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Fracionamento do proteoma de amostras de plasma de populações ribeirinhas do Rio Madeira-Rondônia expostas ao mercúrio por shotgun-LC-MS/MS

Processo: 21/12889-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2022
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
Pesquisador responsável:Pedro de Magalhães Padilha
Beneficiário:Felipe Dalmazzo Cirineu
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Poluição ambiental   Intoxicação por mercúrio   Povos ribeirinhos   Estresse oxidativo   Mercúrio (elemento químico)   Biomarcadores   Proteômica   Rio Madeira
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biomarcadores de exposição ao mercúrio | Cartões Noviplex | Espécies mercuriais | Gfaas | Ms | ShotGun-LS-MS | Metalômica/Proteômica

Resumo

O mercúrio é um elemento químico potencialmente tóxico, não essencial aos processos metabólicos e, portanto, responsável por contaminações ambientais e intoxicações humanas. Quando presente em ecossistemas aquáticos, o mercúrio participa de ciclos biogeoquímicos mediados por microrganismos, onde é transformado quimicamente, bioacumulado e biomagnificado na cadeia trófica, resultando em compostos organomercuriais, como por exemplo o metil¬mercúrio (MeHg), que é absorvido por peixes e outros indivíduos da biota aquática. Desta forma, peixes predadores de topo de teia trófica acumulam altos níveis de mercúrio podendo funcionar como veículos das espécies mercuriais para seus consumidores, sejam répteis, aves e/ou seres humanos. Na bacia Amazônica, como a alimentação das comunidades ribeirinhas é baseada principalmente no consumo de peixes, essa população está exposta às espécies de mercúrio, que dependendo da sua forma química, concentração, quantidade e frequência de exposição podem causar efeitos deletérios e até mesmo irreversíveis, como a morte celular. Além da especiação química do Hg, os sintomas da intoxicação, assim como sua gravidade, estão relacionados com a ocorrência de acúmulo no organismo. Além disso, os efeitos deletérios do mercúrio em vários sistemas estão associados com estresse oxidativo, mesmo quando as espécies mercuriais estejam em baixas concentrações. Com base no exposto, o objetivo geral da proposta de trabalho será identificar possíveis biomarcadores associados com a frequência de exposição ao mercúrio utilizando ferramentas proteômicas e metaloproteômicas em populações ribeirinhas da região de Jirau/rio Madeira, Rondônia/Brasil. A região de Jirau caracteriza-se como uma das mais impactadas por mercúrio devido à garimpagem de ouro e dos empreendimentos no setor de produção de energia. Nessa região, estudos metaloproteômicos em peixes e leite materno foram realizados nos últimos cinco anos por pesquisadores da UNESP/Botucatu em parceria com pesquisadores da Universidade de Brasília, Instituto Evandro Chagas e Universidade de Nebraska, onde foram identificadas proteínas associadas ao mercúrio com características de biomarcador de contaminação. A presente proposta de trabalho dará continuidade aos estudos metaloproteômicos dessa região em relação a seres humanos, trabalhando com amostras de plasma e utilizando cartões Noviplex que viabilizam a amostragem e o transporte das amostras de sangue coletadas. (AU)

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