Busca avançada
Ano de início
Entree

O papel da via do subículum ventral > região juxtadorsomedial do hipotálamo lateral na resposta de esquiva passiva à sítios aversivos.

Processo: 21/01642-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de março de 2022
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Anatomia
Pesquisador responsável:Newton Sabino Canteras
Beneficiário:Karolina Domingues
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:circuito defensivo | condicionamento aversivo | esquiva passiva | Neuroanatomia funcional

Resumo

Diferentes tipos de estímulos aversivos são processados por circuitos paralelos que, em última instância promovem a expressão de comportamentos apropriados para cada situação. No entanto, apesar de serem bem definidos, também podem apresentar sobreposição. Por exemplo, situações tão distintas quanto o estresse de contenção, derrota social, exposição a serpentes e esquiva passiva mobilizam áreas em comum, tais como áreas do circuito septo-hipocampal, e áreas periforniciais da área hipotalâmica lateral, em particular a região juxtadorsomedial (LHAjd). Esta região é de especial interesse pois recebe informações do subículum ventral (SUBv), envolvido no processamento contextual, e se conecta com o núcleo premamilar e com a substância cinzenta periaquedutal, regiões envolvidas na expressão de comportamentos de esquiva. Sendo assim, foi postulado que o LHAjd poderia estar envolvido na detecção de locais potencialmente perigosos para o animal, tais como os limites ambientais impostos pela presença de um predador ou de um coespecífico agressivo, e controlar os comportamentos de análise de risco durante a esquiva passiva. Inicialmente iremos determinar a organização anatômica da via SUBv > LHAjd. Para testar a hipótese de que a via SUBv > LHAjd estaria envolvida na esquiva a locais aversivos iremos inibir farmacologicamente o SUBv, bem como inibir optogenéticamente a projeção SUBv > LHAjd e verificar a esquiva passiva a um ambiente previamente pareado a choque elétrico. Utilizando a linhagem DD-Cre, induziremos a expressão de "archaerhodopsin" em células do LHAjd mobilizadas durante a esquiva passiva, e notar como sua inibição optogenética afeta este comportamento. Propomos também o registro unitário das células do LHAjd para correlacionar atividade celular com as respostas comportamentais durante a esquiva passiva. Na sequência, iremos determinar utilizando a técnica de imunofluorescência da proteína Fos combinada à hibridização in sito do RNAm do gene c-fos (IF-FISH), o grau de sobreposição das células do LHAjd ativas na esquiva passiva e na derrota social. E finalmente, caso exista uma grande sobreposição no LHAjd de células ativas na defesa social e na esquiva passiva, utilizando a linhagem DD-Cre, induziremos a expressão de "archaerhodopsin" em células do LHAjd mobilizadas durante a derrota social, e notar como sua inibição optogenética afeta o comportamento de esquiva passiva.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)