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Avaliação do potencial cicatrizante de nanoemulsão contendo extrato de própolis verde no tratamento de feridas de ratos hiperglicêmicos infectadas com Staphylococcus aureus resistentes à meticilina

Processo: 21/10516-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2022
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2022
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Claudia Helena Pellizzon
Beneficiário:Marcos Vital de Sa Ferreira
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/04138-8 - Realização de estudos químicos, analíticos, biológicos, farmacológicos e tecnológicos para preenchimento das lacunas no desenvolvimento do setor de própolis brasileiro, AP.TEM
Assunto(s):Farmacologia   Diabetes mellitus   Estresse oxidativo   Cicatrização   Nanoemulsão   Staphylococcus aureus   Artepelin C   Modelos animais   Modelo experimental
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Artepelin C | Cicatrização de Feridas | diabetes | Nanoemulsão | própolis verde | Staphylococcus aureus | Farmacologia de Produtos Naturais

Resumo

A Diabete Mellitus é uma doença crônica que acomete milhões de pessoas e provoca graves alterações metabólicas no corpo dos pacientes. A dificuldade de cicatrização de feridas é uma das suas principais complicações, que pode ser explicada pelo processo inflamatório contínuo e alto índice de estresse oxidativo. Esse quadro associado à infecção pela bactéria Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA), provoca um agravamento no paciente que resulta em um alto número de amputações de membros. A terapia com o uso de antibióticos é custoso para pessoas de baixa renda, e a procura por novos tratamentos terapêuticos, principalmente a base de produtos naturais de origem vegetal, tornou-se uma potencial alternativa para tratar essas feridas. A própolis verde originária do alecrim do campo (Baccharis dracunculifolia), destaca-se por ser constituído por 16 compostos fenólicos com a presença majoritária de fenilpropanóides, como o Artepelin C, que tem sido observado devido a suas propriedades anti-inflamatória, antioxidante e antitumoral. Contudo, seu uso direto em formulações tópicas pode ser restrito pode ser restrito devido as suas propriedades desfavoráveis. Assim, o uso da nanotecnologia visa corrigir essas limitações e possibilitar o encapsulamento de extratos de plantas e/ou substâncias isoladas. Neste projeto, será investigado a ação cicatrizante de nanoemulsões contendo extrato de própolis verde rica em Artepelin C em modelos experimentais in vivo. Para isso, serão utilizados ratos Wistar machos que serão randomicamente divididos em sete grupos (n=7). A indução experimental de diabetes será por única aplicação intraperitoneal de estreptozotocina na dose de 55 mg/kg. Após comprovado o estado diabético dos animais, procederá a anestesia e, posteriormente, a confecção de feridas na região dorsal com o auxílio de um punch de 2 cm de diâmetro. Em seguida, o inóculo bacteriano (S. aureus (USA 300) resistente à meicilina) será aplicado na lesão cirúrgica dos animais e após 24 horas da inoculação, será coletado o primeiro swab para a comprovação de contaminação da ferida. As lesões serão tradas duas vezes ao dia durante 14 dias. A área das feridas será medida diariamente para verificar redução macroscópica e o aspecto clínico das lesões. Após a eutanásia, as feridas serão destinadas à análise histopatológica. Este trabalho é parte integrante do projeto temático aprovado pela FAPESP (Processo FAPESP: 2017/04138-8): "Realização de estudos químicos, analíticos, biológicos, farmacológicos e tecnológicos para preenchimento das lacunas no desenvolvimento do setor de própolis brasileiro". (AU)

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