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Como espécies introduzidas afetam o processo coevolutivo em mutualismos de dispersão de sementes?

Processo: 21/11727-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de março de 2022
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Teórica
Pesquisador responsável:Paulo Roberto Guimarães Junior
Beneficiário:Kate Pereira Maia
Supervisor: Jens-Christian Svenning
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Aarhus University, Dinamarca  
Vinculado à bolsa:19/21732-6 - O papel de restrições genéticas no processo coevolutivo, BP.PD
Assunto(s):Coevolução   Espécies introduzidas   Mutualismo   Redes ecológicas   Dispersão de sementes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:coevolução | Espécies introduzidas | Interações indiretas | mutualismo | Redes ecologicas | redes multicamada | Redes ecológicas

Resumo

A introdução de espécies exóticas é uma grande ameaça à biodiversidade. Apesar de seu impacto na estrutura de redes mutualísticas ser cada vez mais conhecido, os efeitos de espécies introduzidas no processo coevolutivo é pouco compreendido. A dispersão de sementes por animais é um mutualismo chave pois promove a regeneração de comunidades de plantas, um processo importante na superação dos impactos da perda de hábitat e das mudanças climáticas. Apesar de serem mediadas por traços que passaram por longo processo coevolutivo, interações de dispersão de sementes podem responder rapidamente a forte pressão evolutiva. Portanto, interações de dispersão de sementes podem estar sob ameaça pela alta velocidade com que espécies exóticas são introduzidas ao redor do globo, alterando os padrões de pressão seletiva. Um estudo recente mostrou que redes de dispersão de sementes locais e globais sofreram profunda homogeneização estrutural resultante da introdução de espécies. Portanto, podemos esperar também que as interações indiretas entre espécies e, consequentemente, a dinâmica coevolutiva em sistemas de dispersão de sementes tenham sido profundamente afetadas. Nesse projeto, buscamos compreender se e como espécies introduzidas influenciam a dinâmica coevolutiva - potencialmente quebrando interações - entre plantas e animais dispersores de sementes em duas escalas espaciais, localmente e globalmente. Para isso, combinaremos uma abrangente base de dados global de redes de dispersão de sementes, um modelo coevolutivo e uma abordagem de redes multicamada, nas quais interações de dispersão de sementes em diferentes localidades serão conectadas pela dispersão de indivíduos entre populações. Com esse projeto, esperamos usar nossas ferramentas e conhecimento teórico atual sobre dinâmica coevolutiva em redes ecológicas para responder uma das questões aplicadas mais urgentes hoje: como espécies introduzidas influenciam a coevolução entre espécies. (AU)

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