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A trajetória de formação de Carolina Maria de Jesus e suas reflexões sobre os efeitos do ambiente da favela na educação das crianças

Processo: 20/16366-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2022
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2022
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Educação
Pesquisador responsável:Ana Laura Godinho Lima
Beneficiário:Beatriz Wajntal Meme
Instituição Sede: Faculdade de Educação (FE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Educação infantil   Mulheres negras   Formação humanística   Desenvolvimento humano   Áreas de pobreza   Autobiografias   Estudos de gênero
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autonarrativa | Carolina Maria de Jesus | desenvolvimento humano | Educação na Favela | Escrita formativa | História da Educação no Brasil | História e psicologia da educação

Resumo

Este projeto de pesquisa visa caracterizar as reflexões da autora Carolina Maria de Jesus sobre os efeitos do ambiente da favela na educação das crianças, relacionando-os à sua trajetória de formação como escritora e aos elementos históricos, sociais, culturais, políticos e educacionais retratados em suas narrativas autobiográficas, em especial no livro Quarto de despejo, publicado a partir de seus diários. A proposta é entender como a sua percepção do contexto histórico-social em que vivia se expressa na sua escrita sobre o tema da educação das crianças. A análise pretende levar em conta ainda os efeitos mais evidentes dos acontecimentos da história social e política em sua trajetória de formação e escolaridade, assim como as características do seu entorno imediato no decorrer da escrita dos diários, incluindo as relações com familiares e outros indivíduos significativos. Dessa forma, pretende-se identificar aspectos do período histórico que Carolina viveu em seus escritos sobre a infância e a educação, considerando questões como a desigualdade social, o racismo, o machismo e outras formas de preconceito, entre outras circunstâncias da realidade social e econômica que marcaram a sua vida, sua forma de viver e ver o mundo. A partir disso, busca-se abordar suas reflexões a respeito da educação e do desenvolvimento dos seus filhos e das outras crianças que observava, condicionadas pela realidade cotidiana da favela. Esta análise se vale de uma perspectiva interdisciplinar, que procura associar elementos da teoria sociointeracionista do desenvolvimento humano de Vygotsky a leituras no campo da sociologia, da história do Brasil, da educação brasileira no século XX, dos estudos de gênero e de textos teóricos sobre as autobiografias.(AU)

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