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Liberdades que não são livres: vigilância, controle e gerenciamento de trajetórias de vida atravessadas pela liberdade provisória na cidade de São Paulo

Processo: 21/05586-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2021
Vigência (Término): 15 de maio de 2024
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia
Pesquisador responsável:Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer
Beneficiário:Ana Clara Klink de Melo
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):22/13327-7 - Um pé dentro, o outro fora: um olhar sobre liberdades (ou prisões) liminares a partir do diálogo Brasil-Portugal, BE.EP.MS
Assunto(s):Liberdade provisória   Prisões   Vigilância
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alternativas penais | Antropologia do Direito | Audiência de custódia | Liberdade provisória | Prisão | vigilância | Antropologia do Direito

Resumo

O presente projeto de pesquisa se volta para os processos de vigilância, restrição de direitos e responsabilização antecipada aos quais são submetidas pessoas que respondem por crimes em liberdade provisória. Durante a espera de julgamentos, diversas práticas gerenciam e controlam movimentos, impõem e restringem atividades cotidianas e assim moldam e informam trajetórias de vida. Dentre outras, temos o monitoramento eletrônico, o recolhimento noturno, a impossibilidade de ir a certos lugares ou falar com certas pessoas e a obrigação de realizar tratamentos de saúde, por exemplo. A partir da realização de uma etnografia multissituada (MARCUS, 1998), guiada pelo trânsito de pessoas por espaços urbanos, equipamentos de justiça e pela rede de atenção psicossocial, seguindo os conflitos colocados por essas medidas de restrição em meio à experiência da liberdade provisória, pretende-se, a partir dos pontos de vista das pessoas submetidas a essas condições, responder a questões sobre como são agenciadas e vividas tais formas de modulação do cárcere a céu aberto. Com isso, procura-se fornecer subsídios para se pensar disputas relativas a uma política de alternativas penais que, concebida para promover o desencarceramento, hoje é também alvo de críticas por representar um mecanismo de expansão da malha penal.

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