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Avaliação da terapia associada de peptídeos derivados do inibidor de proteases EcTI com Paclitaxel e Doxorrubicina em linhagem de Câncer de mama triplo-negativo

Processo: 21/13061-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2022
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2022
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
Pesquisador responsável:Maria Luiza Vilela Oliva
Beneficiário:Vitória Morais da Rocha
Instituição Sede: Instituto Nacional de Farmacologia (INFAR). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/06630-7 - Fragmentos derivados de proteínas com seletividade para inibição de enzimas de mamíferos e micro-organismos e seu papel como agente anti-inflamatório, antimicrobiano, antitrombótico e antitumoral: mecanismo de ação, AP.TEM
Assunto(s):Neoplasias mamárias   Quimioterapia   Ciclo celular   Inibidores de proteases   Invasão celular   Peptídeos sintéticos de adesão celular   Doxorrubicina   Transformação celular neoplásica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:inibidores de proteases | invasão celular | peptídeos | quimioterapia | Proteínas

Resumo

O Câncer de mama é caracterizado pela proliferação descontrolada e atípica das células mamárias, e pode ocorrer tanto em homens quanto em mulheres, embora seja menos frequente no sexo masculino. É o câncer que mais atinge mulheres em todo o mundo, em especial antes dos 40 anos de idade na pré-menopausa. Há três grupos nos quais o câncer de mama pode ser classificado: positivos para receptores de estrogênio (ER) ou progesterona (PR), positivos para o receptor do fator de crescimento epidérmico humano (HER-2), ou tumores triplo negativos, que não possuem receptores para estrogênio, progesterona, e nem expressam ou amplificam o HER-2. Nas duas primeiras classificações, as células respondem a estímulos hormonais para que ocorra a divisão celular, viabilizando a terapia hormonal ou terapia alvo para os receptores. No subtipo triplo-negativo, as células tumorais não respondem a estes hormônios, e têm características mais agressivas, como diagnóstico em estágio avançado, incidência precoce comparada a outros subtipos, maior taxa de mortalidade e maiores incidências de metástase. Nesta condição, a quimioterapia se torna a única opção terapêutica. As classes de quimioterápicos mais utilizados são os taxanos e as antraciclinas. Os taxanos, como o Paclitaxel, possuem mecanismo de ação citotóxico através da estabilização dos microtúbulos de actina, evitando a dissociação e bloqueando a progressão do ciclo celular. Os efeitos colaterais frequentemente associados ao uso do Paclitaxel são a neuropatia periférica e a mialgia. Já as antraciclinas, como a Doxorrubicina, são capazes de se interligar ao DNA e inibir a enzima polimerase, bloqueando a síntese de DNA. Contudo, a Doxorrubicina possui alta toxicidade, principalmente ao coração e cérebro. A cardiotoxicidade é o efeito mais comum, e pode ocorrer até anos depois do fim do tratamento. Mesmo com a disponibilidade de quimioterápicos, não há um que seja suficientemente eficaz e seguro, devido à significante ocorrência de efeitos colaterais. Deste modo, têm-se a necessidade de mais estudos sobre os mecanismos envolvidos na tumorigênese. Estudos com inibidores de protease demonstraram resultados promissores no tratamento de tumores, e o EcTI, em estudos preliminares apresentou efeito antitumoral e anti inflamatório no Câncer de mama. Por esta razão, pretende-se avaliar a associação de peptídeos sintéticos derivados do inibidor nativo EcTI em associação ao Paclitaxel e a Doxorrubicina, como possível alternativa de redução de efeitos colaterais e tratamento para o câncer de mama triplo-negativo.(AU)

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