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Evolução paleoceanográfica da circulação da porção Oeste do Oceano Atlântico Sul: um ponto crucial de evidências para mudanças climáticas globais

Processo: 21/04984-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2021
Situação:Interrompido
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Física
Pesquisador responsável:Ilana Elazari Klein Coaracy Wainer
Beneficiário:Fernanda Marcello de Oliveira
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:20/14356-5 - A Bifurcação de Santos: presente e passado, AP.PFPMCG.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):22/11723-2 - Evolução da circulação da porção oeste do Atlântico Sul nos últimos 2000 anos: variabilidade da Circulação de Revolvimento Meridional do Atlântico e do giro subtropical do Atlântico Sul, BE.EP.PD
Assunto(s):Circulação oceânica   Paleoceanografia   Mudança climática   Oceano Atlântico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bifurcação da Corrente Sul Equatorial | Bifurcação de Santos | Circulação de Revolvimento Meridional do Atlântico | Mudanças Climáticas | Oceano Atlântico Sul | Oscilações Paleoclimáticas | Sistema de Correntes de Contorno Oeste | Circulação Oceânica de Grande-Escala

Resumo

O sistema de correntes de contorno Oeste do Oceano Atlântico Sul está estrategicamente posicionado no âmbito geral da circulação oceânica de grande-escala. A circulação anticiclônica do Giro Subtropical do Atlântico Sul (GSAS) propicia que o ramo superior da Circulação de Revolvimento Meridional do Atlântico (CRMA) seja advectada para Norte, até o ponto em que o fluxo em sua borda Norte (representado pelo ramo Sul da Corrente Sul Equatorial, CSEs) vai de encontro à costa da América do Sul e é forçado a bifurcar para Sul - recirculando no GSAS - ou para Norte, dando sequência ao caminho do ramo superior da CRMA. O padrão de fluxo tridimensional resultante se caracteriza por um sistema multi-camadas de correntes que fluem em direções opostas, onde a bifurcação da CSEs estabelece como se dá a interação entre ambas essas feições dominantes de circulação. Este projeto pretende reconstruir o índice da bifurcação da CSEs para escalas temporais variando desde o Último Máximo Glacial, usando-a como um indicador de variações de baixa-frequência da CRMA e da circulação geral do oceano. Através do monitoramento da evolução espaço-temporal da bifurcação e das correntes de contorno Oeste geradas à partir dela, ao longo de sua profundidade, é possível fazer associações com a circulação de grande-escala e inferir períodos de ""revolvimento meridional"" mais forte/fraco, associado à modos da CRMA, bem como períodos de circulação do giro subtropical mais intensa/devagar. Um entendimento mecanístico da variabilidade da CRMA é atualmente uma alta prioridade para a comunidade científica do clima. Neste contexto, estados de circulação paleoceanográficos retêm lições para o futuro do nosso planeta em aquecimento, conforme emissões antropogênicas rapidamente alteram o clima da Terra. (AU)

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