Bolsa 20/11583-0 - Ecotoxicologia, Carbamazepina - BV FAPESP
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Efeitos da carbamazepina, um Contaminante de Preocupação Emergente, sobre a fisiologia de fêmeas de Astyanax lacustris

Processo: 20/11583-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2022
Data de Término da vigência: 01 de janeiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Fisiologia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Renata Guimarães Moreira Whitton
Beneficiário:Amanda da Silveira Guerreiro
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):22/15362-4 - Desvendando o potencial de pequenas moléculas de ostras Saccostrea glomerata, BE.EP.PD
Assunto(s):Ecotoxicologia   Carbamazepina   Fisiologia da reprodução   Peixes   Astyanax
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:contaminantes de preocupação emergente | Peixes | poluição | Reprodução | Ecotoxicologia Aquática

Resumo

A presença de contaminantes de preocupação emergente, como o fármaco carbamazepina (CBZ), nos ecossistemas aquáticos tem despertado atenção. Devido à alta persistência e baixa taxa de degradação deste fármaco, efeitos tóxicos podem ser gerados aos organismos aquáticos, resultando em prejuízo aos processos fisiológicos. Dentre os efeitos da CBZ, alteração a fisiologia reprodutiva de machos já foi demonstrada, porém, faltam informações sobre seus efeitos em fêmeas. Utilizando-se estratégias metodológicas in vivo e in vitro e três concentrações ambientalmente relevantes do fármaco (30 ng L-1, 300 ng L-1 e 3000 ng L-1), a proposta tem como objetivo geral avaliar os efeitos da CBZ sobre variáveis reprodutivas, metabólicas, do sistema nervoso e relacionadas a biotransformação do composto em fêmeas sexualmente maduras do teleósteo Astyanax lacustris. Nos ensaios in vivo, as fêmeas serão expostas por 14 dias à CBZ e as seguintes hipóteses serão testadas: 1) a CBZ promoverá alterações na fisiologia reprodutiva das fêmeas, quando analisados os níveis plasmáticos de hormônios esteroides e a morfofisiologia de ovários; 2) esta exposição alterará a concentração de substratos energéticos nos tecidos de reservas das fêmeas; 3) e irá afetar o processo de defesa antioxidante no cérebro e nos ovários; e também 4) irá afetar a transcrição do gene da aromatase e a atividade da acetilcolinesterase cerebral. A fim de entender os efeitos toxicológicos locais da CBZ sobre a via esteroidogênica e a biotransformação do fármaco, serão conduzidos ensaios in vitro com os ovários e com o fígado, onde foram traçadas as seguintes hipóteses: 1) a CBZ vai alterar a esteroidogênese e a gametogênese nos ovários; e 2) alterar a transcrição de enzimas de biotransformação hepática. No geral, este estudo trará maiores informações acerca da toxicidade e mecanismo de ação da CBZ em fêmeas de A. lacustris. (AU)

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