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Caracterização geomorfológica, sismoestratigráfica e faciológica dos ambientes bioclásticos da Cadeia Vitória-Trindade

Processo: 21/11388-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Vigência (Início): 01 de novembro de 2021
Vigência (Término): 30 de abril de 2025
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Geológica
Pesquisador responsável:Luigi Jovane
Beneficiário:Mateus Alexander Campeche Gama
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/24946-9 - Mudanças do nível do mar e o Sistema Monçônico Global: avaliação através de testemunhos marinhos no Brasil, AP.PFPMCG.TEM
Assunto(s):Geofísica marinha   Geomorfologia   Sismoestratigrafia   Faciologia   Recifes (geomorfologia)   Último máximo glacial   Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bancos carbonáticos | Geocronologia de Recifes | geofisica marinha | Sparker de alta resolução | Geofísica marinha

Resumo

Os depósitos bioclásticos brasileiros são constituídos por feições carbonáticas rígidas como recifes e inconsolidadas como bancos de rodolitos extendendo-se por toda a costa brasileira, acumulada após o afogamento da plataforma ocorrido no último máximo glacial. Os recifes brasileiros são datados com idade de cerca de 7000 anos, quando o nível do mar atingiu estabilidade próxima ao nível atual. Considerado um acervo da biodiversidade marinha, os ambientes recifais tem sido cada vez mais ameaçados por influências antrópicas em diferentes escalas espaciais, atingindo sinergicamente esses ambientes. O intuito de investigar os bancos carbonáticos da Cadeia Vitória-Trindade e suas características geocronológicas, para determinar a importância dos montes submarinos em condições de glaciações para os ecossistemas recifais brasileiros e também como os bancos carbonáticos acumularam nos montes próximos ao maior complexo recifal do Atlântico Sul e maior banco de rodolitos do mundo, que é o banco dos Abrolhos. A Cadeia Vitória-Trindade extende-se por 1200 milhas na bacia oceânica, possuindo montes submarinos atingindo entre 10 a 110 metros de profundidade, com a superfície superior desses montes ocupados por bioclastos. Para realizar imageamento de alta resolução das feições morfológicas serão coletados dados batimétricos com sonar multifeixe no topo dos montes. A sísmica multicanal com Geo-Spark 2000X possui emissão de energia de 7kj fornecendo alta resolução e seu processamento ocorrerá com o programa RadExPro para obtenção da perfilagem sísmica. Os dados de amostra de fundo serão coletados com a draga Van-Veen em diferentes gradientes de profundidade e serão posteriormente reservadas para análise microscópica e estrutural para caracterizar os ambientes bioclásticos e suas fácies. Além das análises petrográficas, serão realizadas datações isotópicas de carbono (14 C) com as superficiais coletadas. Os resultados serão as arquiteturas dos depósitos carbonáticos, afloramentos rochosos dos montes submarinos e a estrutura de fundo na região do topo dos montes. Além disso, comparar o embasamento carbonático com as oscilações do nível do mar ocasionadas por pulsos de degelo. Ao fim correlacionar se os resultados obtidos aproximam das hipóteses elaboradas no projeto, sobre geocronologia dos ambientes carbonáticos brasileiros durante o último máximo glacial. (AU)

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