Bolsa 21/11851-8 - Hematologia, Anemia falciforme - BV FAPESP
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Definição de mecanismos de vaso-oclusão e abordagens para sua reversão na Anemia Falciforme

Processo: 21/11851-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Nicola Amanda Conran Zorzetto
Beneficiário:Lucas Fernando Sérgio Gushiken
Instituição Sede: Centro de Hematologia e Hemoterapia (HEMOCENTRO). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/18886-1 - Mecanismos fisiopatológicos e tratamento das anormalidades das células vermelhas do sangue, AP.TEM
Assunto(s):Hematologia   Anemia falciforme   Hemoglobina falciforme   Eritrócitos   Leucócitos   Inflamação   Plaquetas sanguíneas   Endotélio
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alvos moleculares terapêuticos | anemia falciforme | Hemácias | Inflamação | leucócitos | Vaso-oclusão | Hematologia

Resumo

A Anemia Falciforme (AF) é uma doença hereditária causada pela produção de hemoglobina anormal (Hb) S, cuja polimerização induzida por desoxigenação resulta em falcização dos glóbulos vermelhos (RBC) e inúmeras consequências fisiopatológicas. A Doença Falciforme (DF) afeta aproximadamente 300.000 recém-nascidos em todo o mundo a cada ano, e está associada a complicações agudas e crônicas, incluindo Episódios Vaso-Oclusivos (EVO) dolorosos frequentes que frequentemente requerem hospitalização. No momento, não existe abordagem clínica para o tratamento de EVO na DF, além do controle da dor e reidratação. Os processos Vaso-Oclusivos (VO) na DF são o resultado de mecanismos inflamatórios vasculares que envolvem a ativação pancelular e o recrutamento e adesão de leucócitos e eritrócitos ao endotélio dos vasos sanguíneos, obstruindo o fluxo sanguíneo. Acredita-se que as interações entre as plaquetas circulantes, neutrófilos e eritrócitos com o endotélio vascular iniciem o processo VO, mas os gatilhos específicos no início e propagação da vaso-oclusão não são bem compreendidos. No cenário clínico, VOE, muitas vezes são vistos como induzidos por infecções (virais ou bacterianas), hemólise, mudanças na temperatura, esforço físico ou outros fatores epigenéticos. Em modelos de camundongos de AF, processos semelhantes ao VO podem ser desencadeados por um estímulo inflamatório potente (administração de citocina TNF ou lipopolissacarídeo [LPS]) e hipóxia-reperfusão. O objetivo deste estudo é caracterizar se diferentes estímulos do VO provocam mecanismos semelhantes ou distintos de interações celulares e inflamatórias na vasculatura. Tendo estabelecido se os mecanismos que resultam no VO diferem ou não, pretendemos determinar se diferentes abordagens farmacológicas podem ser necessárias para reverter diferentes tipos de processos do VO, uma vez iniciados. Abordagens in vivo e ex vivo serão utilizadas para determinar se diferentes estímulos (citocina TNF, LPS, proteína PB1-F2 recombinante, hipóxia/reperfusão, hemólise, desidratação, frio) desencadeiam diferentes tipos de ativação e recrutamento celular e os tipos de células predominantes envolvidos. Microscopia intravital (convencional e confocal) será usada para estudar processos VO in vivo, enquanto técnicas fluídicas de adesão dinâmica serão usadas para estudar interações celulares e moleculares específicas de células sanguíneas tratadas ex vivo com estímulos variados. Com base nesses achados, pretendemos identificar se as drogas que modificam a ativação, função e interações de diferentes tipos de células (eritrócitos, leucócitos, plaquetas, endotélio) podem fornecer abordagens mais eficientes para reverter a VO na AF, dependendo do gatilho inflamatório. (AU)

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