Bolsa 21/07137-8 - Fisiologia musculoesquelética, Cinesiologia aplicada - BV FAPESP
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Caracterização do comportamento de evitação de movimentos em pacientes com diferentes disfunções no ombro

Processo: 21/07137-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2021
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2022
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Anamaria Siriani de Oliveira
Beneficiário:Mirella Cuaglio Sampaio
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Fisiologia musculoesquelética   Cinesiologia aplicada   Dor de ombro   Medo   Autoeficácia   Autorrelato   Caracterização   Ensaio clínico   Inquéritos e questionários
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Caracterização | cinesiofobia | dor no ombro | Emoções | evitação | Medo | Fisioterapia Musculoesquelética

Resumo

Estudos demonstraram que existe uma correlação entre o medo da dor relacionado ao movimento (cinesiofobia) e a deficiência do ombro. Pacientes com instabilidade traumática anterior, por exemplo, apresentam alto escore de cinesiofobia pelo questionário Tampa Scale of Kinesiophobia (TSK). Ainda, a literatura aponta que os fatores psicológicos como medo relacionado à dor ou atividades dolorosas, contribuem significativamente para a função e a intensidade da dor percebida no braço em indivíduos com capsulite adesiva. No trauma, por sua vez, maiores intensidades de dor foram encontradas em pacientes com comportamentos de cinesiofobia. Já, em indivíduos com dor subacromial (SPS) a intensidade da dor e crenças de medo contribuíram significativamente para a deficiência no início do estudo, contudo, a literatura ainda é escassa no que concerne à influência da cinesiofobia em pacientes com SPS. Assim, o objetivo do estudo é caracterizar o comportamento de evitação de movimentos em pacientes com diferentes disfunções no ombro, por meio da escala fotográfica Avoidance Daily Activities Photo Scale (ADAP Shoulder Scale), investigando também se fatores clínicos como o diagnóstico clínico, tempo de sintomas, idade, sexo, nível de dor e incapacidade no ombro e fatores psicológicos como resiliência, cinesiofobia e autoeficácia são capazes de explicar a escala ADAP Shoulder Scale. Para tanto, o estudo será composto por uma amostra de 120 pacientes de ambos os sexos, com idades entre 18 e 60 anos, e diagnósticos de instabilidade traumática anterior, capsulite adesiva, SPS, e traumas no ombro. A avaliação será constituída pelo preenchimento de escalas autorrelatadas como a ADAP Shoulder Scale de evitação do movimento, TSK de cinesiofobia, PSEQ de autoeficácia, SPADI para dor e incapacidade, bem como a Versão Brasileira da Escala de Resiliência de Connor-Davidson (RISC-Br). Diante disso, os dados serão computados e tratados estatisticamente. Como hipótese do presente estudo, espera-se encontrar altas pontuações na escala ADAP Shoulder Scale em pacientes com instabilidade traumática anterior, capsulite adesiva, SPS e trauma no ombro. Além disso, espera-se que a escala ADAP Shoulder Scale será explicada por alguns dos fatores clínicos e psicológicos. (AU)

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