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Autoanticorpos contra as armadilhas extracelulares de neutrófilos (NETs) e sua associação com manifestações clínicas na síndrome antifosfolípide: um grande estudo de coorte

Processo: 21/07150-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Vigência (Início): 30 de outubro de 2021
Vigência (Término): 29 de abril de 2022
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Fernanda Loureiro de Andrade Orsi
Beneficiário:Bruna Cardoso Jacintho
Supervisor: Jason Knight
Instituição Sede: Centro de Hematologia e Hemoterapia (HEMOCENTRO). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Local de pesquisa: University of Michigan, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:19/20136-0 - Avaliação da assinatura de genes relacionados a doenças trombóticas na síndrome antifosfolípide, BP.MS
Assunto(s):Autoanticorpos   Biomarcadores   Síndrome antifosfolipídica   Trombose   Armadilhas extracelulares
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antiphospholipid Syndrome | Autoantibodies | Biomarkers | Neutrophils extracellular traps | thrombosis | Antiphospholipid Syndrome

Resumo

A síndrome antifosfolipídica (APS) é uma doença tromboinflamatória autoimune caracterizada por trombose arterial ou venosa recorrente, bem como perda gestacional combinada com a persistência de anticorpos antifosfolipídeos (aPL). Embora esses anticorpos tenham sido descritos como ativador de células endoteliais, monócitos e plaquetas, e para interromper a coagulação e as vias fibrinolíticas, os aPL são regularmente detectados em indivíduos sem qualquer manifestação clínica, tornando-os biomarcadores inadequados de APS. Na verdade, o tratamento geralmente não é iniciado em indivíduos aPL-positivos até que tenham seu primeiro evento trombótico. Além disso, os aPL são preditores relativamente fracos de diagnósticos, mesmo após o primeiro evento trombótico. Alguns pacientes com SAF entram em remissão com o uso de anticoagulantes, enquanto outros progridem na forma de trombose recorrente, morbidade na gravidez e lesão de órgão-alvo (rim, coração, etc.). Um avanço potencial no campo é a implicação de neutrófilos e armadilhas extracelulares de neutrófilos (NETs) na patogênese da SAF. NETs são emaranhados pró-trombóticos de DNA e proteína microbicida liberados por neutrófilos ativados. Estudos demonstraram que: (1) os aPL ativam os neutrófilos para desencadear a NETose; (2) NETs circulam em níveis elevados no sangue de pacientes com SAF; (3) O sangue de pacientes com APS degrada mal os NETs; e - com especial relevância para esta proposta- (4) os pacientes com SAF desenvolvem autoanticorpos para os próprios NETs. Apesar desses dados intrigantes, a especificidade do antígeno, função e significado prognóstico dos autoanticorpos anti-NET em APS não foram investigados adequadamente. A hipótese geral que orienta esta proposta é que os autoanticorpos anti-NET são os principais condutores do risco trombótico na SAF. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
JACINTHO, BRUNA CARDOSO; FONSECA, BRUNA DE MORAES MAZETTO; HOUNKPE, BIDOSSESSI WILFRIED; OLIVEIRA, JOSE DIOGO; DOS SANTOS, ANA PAULA ROSA; VAZ, CAMILA DE OLIVEIRA; DE PAULA, ERICH VINICIUS; ORSI, FERNANDA ANDRADE. Evaluation of a gene signature related to thrombotic manifestations in antiphospholipid syndrome. FRONTIERS IN MEDICINE, v. 10, p. 10-pg., . (16/14172-6, 19/20136-0, 21/07150-4)

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