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RESISTA-Test©: refinamento de metodologia para a detecção da resistência anti-helmíntica e validação em rebanhos ovinos

Processo: 20/13972-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de outubro de 2021
Vigência (Término): 31 de outubro de 2022
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Ana Carolina de Souza Chagas
Beneficiário:César Cristiano Bassetto
Instituição Sede: Embrapa Pecuária Sudeste. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Brasil). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Ovinos   Parasitos   Fezes   Anti-helmínticos   Levamisol   Nematoides   Haemonchus contortus
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Nematóides gastrintestinais | Ovinos | Resistência anti-helmíntica | Resistência parasitária

Resumo

O aumento da ocorrência de resistência anti-helmíntica dos nematoides gastrintestinais em ovinos tem gerado a necessidade de desenvolver novos testes para detecção da resistência ou aprimorar os já existentes. O Teste de Desenvolvimento Larvar (TDL) pode desacelerar o estabelecimento da resistência e preservar a eficácia dos anti-helmínticos. Um teste de diagnóstico recém desenvolvido baseado no TDL, chamado RESISTA-Test© (Processo FAPESP 2016/07132-8), utiliza placas de 96 poços e possibilitou uma economia real de 52% dos custos do diagnóstico da resistência, em comparação ao TDL convencional. O RESISTA-Test© foi desenvolvido para avaliar a eficácia de quatro grupos químicos de anti-helmínticos utilizados no Brasil (benzimidazois, imidotiazois, avermectinas e derivados amino-acetonitrila). Ele apresentou ótimos resultados, comparáveis ao teste de redução na contagem de ovos nas fezes (TRCOF), tendo boa concordância entre eles. Propõe-se neste projeto um refinamento do RESISTA-Test©: 1) incluir mais um grupo químico no RESISTA-Test© por meio do desenvolvimento de um protocolo e da validação do uso do closantel; 2) melhorar a acurácia na detecção da resistência para o levamisol e o monepantel por meio da realização do RESISTA-Test© e do TRCOF em 15 rebanhos ovinos; 3) validar o RESISTA-Test© para outros gêneros de nematoides gastrintestinais; 4) elaborar um manual para a coleta, acondicionamento e envio de fezes ovinas para a execução do RESISTA-Test©. Para a validação do closantel quatro cordeiros serão utilizados como doadores de fezes para produção de larvas infectantes (L3), dois animais serão infectados artificialmente com um isolado de Haemonchus contortus susceptível a todos os anti-helmínticos e dois outros animais com um isolado resistente. As diluições dos anti-helmínticos serão realizadas conforme descrito previamente no RESISTA-Test©, enquanto que as diluições a serem produzidas para o closantel serão padronizadas para os isolados brasileiros. Para o TDL as fezes dos animais serão lavadas para recuperação dos ovos com o uso sequencial de peneiras e o teste será realizado seguindo a metodologia com as adaptações e validações realizadas para o RESISTA-test©. O TRCOF será realizado em 15 rebanhos de ovinos, que deverão ter no mínimo 42 animais (pelo menos sete animais/tratamento: albendazol, levamisol, ivermectina, monepantel, closantel e controle negativo). Para a melhoraria da acurácia do RESISTA-Test© para levamisol e monepantel, bem como para a validação para o closantel e para outros gêneros parasitários, será feito estudo comparativo dos resultados do RESISTA-Test© (que detecta a resistência in vitro) e do TRCOF (que detecta a resistência in vivo). Também será desenvolvido um manual para o RESISTA-Test©, descrevendo desde o processo de coleta das fezes dos ovinos, envio até o laboratório e retorno do laudo para os produtores com os resultados do anti-helmíntico mais eficaz na propriedade. Além disso, 30 larvas L3 de H. contortus de cada propriedade serão destinadas à extração de DNA e à genotipagem por teste molecular para detecção da resistência anti-helmíntica. Para isso, serão avaliados os seguintes polimorfismos: I) SNP F200Y no isotipo 1 do gene da beta-tubulina, associado à resistência aos benzimidazois; II) InDel de 63 bp no gene acr-8, associado à resistência ao levamisol; e III) InDel de 6 bp 852_857del no éxon 11 do gene mptl-1, associado à resistência ao monepantel, após otimização da metodologia de eletroforese para InDels pequenas. Assim, espera-se fornecer ferramentas a serem utilizadas na rotina laboratorial para monitoramento da resistência anti-helmíntica, reduzir custos provenientes da situação atual de multirresistência, racionalizar o uso dos anti-helmínticos e retardar o aparecimento da resistência, minimizando os custos das atividades de produção, tornando-as mais interessantes aos produtores. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
CHOCOBAR, M. L. E.; BELLO, H. J. S.; BASSETTO, C. C.; SILVA-MARINHO, N. M.; SATO, L. M. N.; SPERB, C.; CHAGAS, A. C. S.; AMARANTE, A. F. T.. Biotic potential and pathogenicity of a Haemonchus contortus susceptible laboratory isolate compared to a resistant field isolate in Brazil. Small Ruminant Research, v. 227, p. 10-pg., . (20/13972-4)

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