Bolsa 21/00642-9 - Editoração, História do livro - BV FAPESP
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A mão visível do editor invisível: a ficcionalização da edição do livro pela narrativa machadiana

Processo: 21/00642-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2021
Data de Término da vigência: 31 de março de 2023
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Brasileira
Pesquisador responsável:Lucia Granja
Beneficiário:Guilherme de Souza Lopes
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Editoração   História do livro   Machado de Assis
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:editoração | Ficcionalização | Figuração | história da edição | história do livro | Machado de Assis | Literatura Brasileira; História Literária

Resumo

Este trabalho dá prosseguimento às investigações do projeto de iniciação científica desenvolvido entre os anos de 2019 e 2020: "O Narrador como editor ficcional em Esaú e Jacó: um estudo autobibliográfico", junto ao PIBIC/CNPq/Reitoria pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, campus de São José do Rio Preto. Os estudos iniciais analisaram a presença do editor ficcional no referido romance de Machado de Assis, servindo de ponto de partida para uma análise autobibliográfica (BAPTISTA, data) sobre os efeitos que a participação sutil dessa figura, em tensão com o narrador e o autor, causa para a leitura da obra. Finalizada essa etapa, a pesquisa de mestrado dará continuidade às investigações sobre o problema teórico que define e ao mesmo tempo se avoluma pela atenção ao editor ficcional presente nos contos e romances machadianos, mas, dessa vez, explorando tal questão a partir da perspectiva teórica da História Cultural e da narratologia moderna. Sabe-se, hoje, por meio de evidências materiais e investigações históricas acerca da biografia de Machado, que o bruxo do Cosme Velho teria desenvolvido relações próximas com o processo editorial durante toda sua vida, assim como ficcionalizou o fazer editorial de maneira mais ou menos clara, tanto em seus romances (sendo Esaú e Jacó e Memorial de Aires os casos mais notáveis) quanto em sua vasta produção de contos, a qual se vale, muitas vezes, do recurso do "manuscrito encontrado", bastante usual na narrativa literária desde o século XVIII. A partir desse terreno de possíveis contaminações e projeções entre o Machado editor-autor e sua figuração ficcional-editorial, analisaremos, por meio de um amplo levantamento envolvendo todos os seus contos e romances, a constituição desse processo narrativo de ficcionalização, assim como os seus desdobramentos e contribuições para a formulação de uma leitura sobre a obra machadiana e suas intersecções com a própria História do Livro e da trajetória editorial nacional. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
LOPES, Guilherme de Souza. A mão visível do editor invisível: o paradigma da edição na ficção curta machadiana. 2023. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Estudos da Linguagem Campinas, SP.

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