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Mudanças abruptas na intensidade da célula de revolvimento meridional do Atlântico e seus impactos sobre a precipitação e vegetação amazônica durante os dois últimos períodos glaciais

Processo: 21/08085-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Vigência (Início): 01 de agosto de 2021
Vigência (Término): 30 de abril de 2025
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:Cristiano Mazur Chiessi
Beneficiário:Renê Hamada Magalhães
Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/15123-4 - Perspectivas pretéritas sobre limiares críticos do sistema climático: a Floresta Amazônica e a célula de revolvimento meridional do Atlântico (PPTEAM), AP.PFPMCG.JP2
Assunto(s):Paleoceanografia   Paleoclimatologia   Vegetação   Amazônia   Foraminifera   Isótopos estáveis   Mudança climática   Quaternário   Região Oeste   Oceano Atlântico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amazonia | Elementos-traço | isotopos estáveis | Mudanças climáticas abruptas | Quaternário | Paleoceanografia / Paleoclimatologia

Resumo

Parte das incertezas a respeito da possível savanização da Floresta Amazônica no futuro está relacionada a outro elemento igualmente incerto do sistema climático: a Célula de Revolvimento Meridional do Atlântico (CRMA). De fato, um evento de desligamento/desaceleração acentuada da CRMA poderia redistribuir o calor do Oceano Atlântico, afetando a precipitação e a vegetação da Amazônia. Sedimentos marinhos do Oceano Atlântico registraram eventos de desligamento/desaceleração acentuada da CRMA durante o último período glacial, arquivando informações de extrema importância não disponíveis no registro instrumental. Ainda assim, a escassez de reconstituições disponíveis dificulta a caracterização detalhada das consequências destes eventos de desligamento/desaceleração acentuada na precipitação e na vegetação amazônica. Neste projeto, serão investigadas as mudanças abruptas que ocorreram na porção superior do Oeste do Oceano Atlântico tropical, bem como na precipitação e na vegetação amazônica durante todos os eventos de desligamento/desaceleração acentuada dos dois últimos períodos glaciais. Assim, realizaremos as seguintes análises em um testemunho sedimentar marinho cuidadosamente selecionado que foi coletado sob a influência da descarga do Rio Amazonas: (I) radiocarbono em foraminíferos planctônicos e isótopos estáveis de oxigênio em foraminíferos epibentônicos (para a produção de um modelo de idades); (II) isótopos estáveis de oxigênio e Mg/Ca em foraminíferos planctônicos (proxies para a estratificação da porção superior da coluna de água, temperatura e salinidade); e (III) isótopos estáveis de hidrogênio e de carbono de n-alcanos de cadeia longa derivados de ceras de plantas (proxies para a quantidade de chuva e para os principais tipos de vegetação, respectivamente). Desta maneira, forneceremos uma compreensão aprofundada das respostas e feedbacks internos da Amazônia e do Oeste do Atlântico tropical para as mudanças climáticas dos dois últimos períodos glaciais, contribuindo para as projeções de possíveis cenários futuros para a Amazônia e para o Oceano Atlântico. (AU)

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