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Ácido docosahexaenóico nanoencapsulado com anti-Pecam-1 como estratégia para aumentar a estabilidade da placa aterosclerótica

Processo: 21/02021-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2021
Vigência (Término): 31 de maio de 2022
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia
Pesquisador responsável:Inar Castro Erger
Beneficiário:Isabella di Piazza
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Doenças cardiovasculares   Inflamação   Oxidação enzimática   Matriz extracelular   Macrófagos   Aterosclerose   Diagnóstico histológico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:atherosclerosis | Dha | Efferocytosis | inflammation | Macrophages | nanocapsules | Bioactive Lipids

Resumo

As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte em diversos países. A aterosclerose é uma inflamação crônica das artérias associada aos eventos isquêmicos envolvidos no infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Embora avanços importantes relacionados à prevenção da aterosclerose tenham sido desenvolvidos, estratégias mais recentes têm se concentrado na regressão ou estabilização da placa. A placa aterosclerótica, formada na camada íntima do endotélio, consiste principalmente de macrófagos ricos em lipídios (foam cells) circundados por células vasculares lisas e matriz extracelular. Placas que apresentam maior nível de inflamação são mais suscetíveis a sofrer micro-hemorragia, fissura e ruptura, formando trombos capazes de ocluir vasos sanguíneos, causando os eventos isquêmicos. O ácido docosahexaenóico (DHA) é um composto natural que promove efeitos anti-inflamatórios por diferentes mecanismos fisiológicos, incluindo a oxidação enzimática que produz moléculas conhecidas como resolvinas, envolvidas na resolução da inflamação e, possivelmente, na eferocitose. Embora vários estudos tenham apontado os efeitos benéficos do DHA na inflamação, os resultados ainda são controversos quando desfechos clínicos são avaliados. Uma justificativa para essa controvérsia tem sido atribuída às alterações químicas que os ácidos graxos poliinsaturados podem sofrer até atingirem o endotélio, onde a placa está sendo formada. Por esta razão, o objetivo deste estudo é desenvolver uma nanocápsula vetorizada com anti-Pecam1 contendo DHA dentro de seu núcleo lipídico. Camundongos LDLr (-/-) serão divididos em 4 grupos e mantidos por 24 semanas sob dieta ocidental (hiperlipídica) para desenvolver lesões no arco aórtico. Após esse período, um grupo receberá óleo de alga na dieta (DHA-D), outros dois grupos receberão injeções semanais de nanocápsulas DHA-anti-Pecam 1 (DHA-APNC) ou nanocápsulas anti-Pecam 1 (APNC) sem DHA, e o último grupo não receberá nenhum tratamento (CONT). Após 8 semanas, os animais serão eutanasiados e amostras biológicas serão coletadas e mantidas a -80 o C para análises futuras. Basicamente, citocinas inflamatórias, marcadores de estresse oxidativo, parâmetros de dislipidemia e perfil de células imunes serão analisados. O desfecho clínico do estudo será a área da lesão determinada por métodos histológicos e CT-PETSCAN. Os resultados deste estudo contribuirão para definir estratégias que combinem nutrientes e drogas com o objetivo de regredir ou estabilizar placas ateroscleróticas. (AU)

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