Bolsa 20/13984-2 - História do Século XVIII, Religiões - BV FAPESP
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Diderot: a moral religiosa do século XVIII

Processo: 20/13984-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2021
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2022
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Ética
Pesquisador responsável:Jacira de Freitas
Beneficiário:Gustavo de Amorim Fernandez
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Assunto(s):História do Século XVIII   Religiões   Ética (filosofia)   Materialismo   Iluminismo   Moral   Natureza
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diderot | Iluminismo | Materialismo | moral | natureza | religião | Iluminismo Francês

Resumo

O projeto em questão tem como objetivo acompanhar as análises do filósofo Denis Diderot, no que diz respeito à religiosidade no século XVIII. Diderot, como grande parte dos iluministas, via a religião como um empecilho ao avanço das luzes, ou seja, a religião fazia com que os homens abandonassem o seu lado racional, fazendo com que estes se tornassem alienados das verdades que provém da razão e não da graça. Os principais textos que irei utilizar como bibliografia de fonte serão: Suplemento à Viagem de Bougaiville, A Religiosa e o Colóquio com a Marechala. Essas obras, de autoria de Diderot, possuem temáticas em comum, que seriam as problemáticas que circunscrevem a religião, e a discussão sobre como ela impede que o homem faça uso de suas potencialidades naturais, o sufocando e o condenando à infelicidade. O Suplemento à Viagem de Bougaiville será a obra principal, pois abarca de forma mais profunda o problema e demonstra como o homem se condenou acorrentando-se a uma moral religiosa irracional. As obras A Religiosa e Colóquio com a Marechala complementam com primazia esse pensamento diderotiano, pois o filósofo tem como objetivo desenvolver uma moral laica; ele quer apontar a possibilidade de se viver moralmente fora da religião. A Religiosa mostra o claustro das mulheres de vida monástica, e os seus desdobramentos do ponto de vista moral e psico-emocional, enquanto o Colóquio com a Marechala demonstra justamente a questão da moral laica, levantando a questão de que se Deus não existisse tudo seria permitido.

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