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Análise da qualidade vocal ao longo das sessões de terapia com resistência na água com tubo de ressonância em indivíduos com Doença de Parkinson

Processo: 20/13549-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de maio de 2021
Vigência (Término): 30 de novembro de 2022
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fonoaudiologia
Pesquisador responsável:Kelly Cristina Alves Silverio
Beneficiário:Letícia de Souza Bonini
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Doença de Parkinson   Sistema nervoso central   Distúrbios da voz   Qualidade da voz   Acústica da fala   Voz   Escala visual analógica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:acústica da fala | Distúrbios da voz | Doença de Parkinson | Qualidade da Voz | voz | Voz

Resumo

A Doença de Parkinson provoca alterações no sistema nervoso central e mudanças nos sistemas respiratório e fonatório. Estão presentes também alterações vocais, como intensidade vocal reduzida, alterações na qualidade vocal e voz monótona. Como forma de tratamento, a literatura mostra o uso de tubos de ressonância para promover melhora na qualidade e intensidade vocal. Logo, acredita-se que o controle de resposta sessão a sessão irá possibilitar a observação terapêutica e permitirá verificar se há existência de platô, a partir de qual sessão há resultados mais proeminente e se o número de sessões proposto é suficiente. Proposição: Analisar os efeitos da terapia com resistência na água com tubo de ressonância, sessão a sessão, na qualidade vocal de participantes com Doença de Parkinson. Metodologia: os dados serão analisados de um banco de dados composto por 13 indivíduos de ambos os sexos, sendo 10 homens e 3 mulheres com diagnóstico médico neurológico de Doença de Parkinson (disartria hipocinética) e nível de pontuação acima de 21 no protocolo MOCA (Montreal Cognitive Assessment). Foram excluídos do banco de dados os participantes com distúrbios cognitivos, com alterações neurológicas concomitantes à DP, doenças respiratórias e com diagnóstico e tratamento para câncer de cabeça e pescoço, bem como os indivíduos que não participaram de todas as sessões da terapia vocal. Participantes com diagnóstico de DP, quadro estável em relação às medicações e ausência de lesões benignas de massa na laringe foram incluídos no banco de dados. As sessões terapêuticas foram realizadas duas vezes por semana com 50 minutos de duração durante quatro semanas de intervenção, totalizado oito sessões de terapia. Os voluntários tiveram a emissão da vogal /a/ de forma sustentada e fala encadeada gravadas, bem como o nível de pressão sonoro mensurados antes e após cada sessão. Serão analisados os dados da gravação vocal, antes e após cada sessão terapêutica; da análise acústica, perceptivo-auditiva e da intensidade vocal (nível de pressão sonora) de cada participante. Na análise acústica, serão extraídas as medidas relacionadas à frequência fundamental (número de ciclos glóticos por segundo), a proeminência do pico cepstral-suavizado, no qual reflete a regularidade da vibração das pregas vocais, a diferença L1-L0 que evidencia o grau de adução das pregas vocais e relação alfa (declive espectral). Para a análise perceptivo-auditiva da voz será avaliado o grau geral da qualidade vocal por meio da escala visual analógica (EVA) de 100 milímetros. As amostras gravadas serão apresentadas a três juízes com experiência, as gravações serão randomizadas para o cegamento quanto ao momento de avaliação. Para o cálculo da concordância intra-avaliador, será repetida 20% da amostra. Os dados serão analisados por meio de testes estatísticos comparando as variáveis de desfecho obtidas antes e após cada sessão e comparando também a variação (diferença entre pré e pós) das variáveis de desfecho sessão a sessão. (AU)

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