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A perspectiva da soberania alimentar do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST)

Processo: 20/12014-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2021
Vigência (Término): 31 de maio de 2022
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Sociologia Rural
Pesquisador responsável:Henrique Tahan Novaes
Beneficiário:Pedro Henrique Soares Somini
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Agricultura sustentável   Segurança alimentar   Movimentos sociais   Questão agrária   Trabalhador rural   Movimento dos sem-terra   Pesquisa bibliográfica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agroecologia | Movimentos Sociais | Mst | Questão Agrária | segurança alimentar | soberania alimentar | Movimentos Sociais

Resumo

Esta pesquisa tem como objetivo compreender o conceito de Soberania Alimentar do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), tendo como objetivos específicos: a) Verificar se há ações práticas do MST para operacionalizar o conceito de Soberania Alimentar; e b) Analisar o conceito de Soberania Alimentar do MST, investigando sua origem e suas relações com as ações práticas. A pesquisa será realizada através de pesquisa bibliográfica e documental. O MST é um movimento camponês que integra a Via Campesina Internacional desde o ano de 1993. Após a investida neoliberal implementada no Estado brasileiro durante os anos de 1990, o MST teve de se reorientar politicamente, assimilando causas ambientais defendidas pela Via Campesina, como a Agroecologia e a Soberania Alimentar, enquanto bandeiras que se contrapõem ao agronegócio, à monocultura, ao latifúndio e à Revolução Verde. A Soberania Alimentar realizada por bases agroecológicas, objeto de análise principal desta pesquisa, é uma alternativa formulada pela Via Campesina para se contrapor ao conceito de Segurança Alimentar desenvolvido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), consonante ao neoliberalismo e à Revolução Verde. A Soberania Alimentar defende o direito dos povos à produção e distribuição do próprio alimento, por meio do acesso à terras, sementes e meios de produção, tornando-os soberanos de sua própria existência.

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