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A influência de diferentes concentrações de cálcio na água sobre a biodisponibilidade e respostas biológicas de peixes ao neurofármaco carbamazepina

Processo: 20/07267-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de junho de 2021
Vigência (Término): 30 de setembro de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Fisiologia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Renata Guimarães Moreira Whitton
Beneficiário:João Paulo Silva Pinheiro
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Reprodução   Cálcio   Biodisponibilidade   Carbamazepina   Peixes   Astyanax   Propriedades físico-químicas   Água doce   Rio Tietê
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antiepiléptico | Astyanax altiparanae | dureza | físico-química da água | poluição | Reprodução | Reprodução

Resumo

O Rio Tietê assim como muitos outros rios da América do Sul, contém uma ampla variedade de produtos químicos, incluindo fármacos, como a carbamazepina (CBZ), que podem afetar a saúde da vida aquática. A CBZ é de interesse em estudos ecotoxicológicos porque é resistente à biodegradação e fotodegradação, podendo ser encontrada em concentrações que variam entre 12 e 358 ng L-1 neste rio. A CBZ pode interferir em vários processos morfofisiológicos, levando à presença de histopatologias e alterações nos níveis hormonais de organismos aquáticos. Associada à presença de produtos químicos, as características físico-químicas da água podem influenciar na toxicidade destes produtos nos organismos, no entanto estas relações vêm sendo pouco estudadas. Cátions bivalentes, como o cálcio, podem ter uma grande influência nos sistemas biológicos, incluindo alterações na permeabilidade da membrana celular, além de afetar diretamente o estado/forma de alguns produtos químicos na água, o que por sua vez afeta a biodisponibilidade e a toxicidade dos poluentes. A composição de cálcio da água doce pode apresentar variações temporais devido a fatores naturais e/ou antrópicos, o que pode ser observado no Rio Tietê (1,85 a 38,6 mg L-1 Ca2+). Apesar disso, não se sabe se as diferentes concentrações de cálcio na água afetam a biodisponibilidade de um neurofármaco e se a interação (co-exposição) do neurofármaco com o Ca+2 influencia no comportamento, na concentração de neurotransmissores (ex., dopamina e serotonina) e, consequentemente, no funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-gônadas, fertilização/eclosão e desenvolvimento embrionário. Assim, o objetivo deste estudo é avaliar se diferentes concentrações de cálcio na água afetam a biodisponibilidade e as respostas biológicas à CBZ em machos de Astyanax altiparanae. (AU)

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