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A crise de moradia nas notícias de jornais: as demolições ocorridas em São Paulo no governo Prestes Maia e a recepção crítica no Correio Paulistano de um problema urbano

Processo: 20/09561-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2020
Vigência (Término): 31 de julho de 2021
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Fernando Atique
Beneficiário:Georgia de Proença dos Santos
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Assunto(s):História urbana   História de São Paulo   Imprensa   Obras públicas   Coleta de dados   São Paulo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Demolições | história da habitação | História De São Paulo | História Urbana | Prestes Maia | São Paulo | História Urbana

Resumo

Esta proposta de Iniciação Científica faz parte de um projeto em desenvolvimento na UNIFESP, EFLCH, que investiga os impactos decorrentes do processo de demolição e transformação de espaços urbanos na área central de São Paulo, de acordo com o Plano de Avenidas, elaborado por Prestes Maia e Ulhôa Cintra (Proc. FAPESP 2018/15939-4). O objetivo é identificar através de um levantamento prévio de edições do jornal Correio Paulistano, de que maneira a imprensa cobriu as demolições em massa, no qual se desenhou a crise causada pela falta de moradias populares. As demolições constantes realizadas para possibilitar a execução de diversas obras públicas para remodelação da cidade, intensificaram a crise, agravada pelo aumento do valor de aluguéis decorrentes, em parte da promulgação da Lei do Inquilinato (1942) e o deslocamento forçado populacional para áreas periféricas por conta de abertura de vias. As notícias levantadas indicam que a imprensa não foi apenas exaltadora dos melhoramentos colocados em ação por Prestes Maia e seus aliados, sendo também espectadora e locutora do dinamismo das transformações, reivindicando as contradições e queixas resultantes das modificações excessivas e rápidas da cidade. O recorte temporal remonta a 1937, pois é o ano em que o prefeito Fábio Prado determinou um estudo de um Plano de Melhoramentos para a capital. Terminamos a investigação no final da década de 1940, atentando para a publicação, em 1945, do livro-relatório "Melhoramentos de São Paulo", de Prestes Maia, como potencial provocador de memórias ou manifestações pelas demolições recentes na área, estendendo-se até 1949, considerando a recepção crítica da imprensa paulistana acerca da crise de moradia urbana, quando avultam as denúncias sobre o déficit habitacional. (AU)

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