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O labirinto ósseo e a história populacional do Brasil pré-colonial: a abordagem da Antropologia Virtual

Processo: 20/06729-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de novembro de 2020
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Arqueologia - Arqueologia Pré-histórica
Pesquisador responsável:Veronica Wesolowski de Aguiar e Santos
Beneficiário:Maria Ana Moreira Afonso Correia
Instituição Sede: Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/16451-2 - Histórias indígenas de longa duração: o Brasil pré-colonial pela ótica da antropologia virtual e da arqueogenômica, AP.JP
Assunto(s):Antropologia biológica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:afinidade populacional | cápsula ótica | Pré-história brasileira | Tomografia Computarizada | Antropologia Biológica

Resumo

Inferências sobre relações de ancestralidade constituem um elemento central das interpretações arqueológicas sobre o processo de povoamento do continente americano. Tradicionalmente, esses estudos focaram em comparações morfológicas de partes anatômicas (por ex. o crânio). O advento de tomografias computadorizadas levou ao desenvolvimento de uma nova abordagem a questões antropológicas, denominada Antropologia Virtual. Ao contrário de métodos anteriores, esta abordagem permite operar com bases de dados complexas e permite analisar partes anatômicas internas, tais como o labirinto ósseo. Relevante a este projeto, um estudo recente demonstra que o labirinto ósseo registra as distâncias genéticas entre populações, devido à sua formação pré-natal, estabilidade no desenvolvimento, e conformação a um modelo de efeito fundador contínuo. Localizado dentro da parte petrosa do osso temporal, esta parte anatômica tem como vantagens (1) o seu estudo não ser destrutivo, (2) não ser afetado pela diagénese, e (3) apresentar boa preservação no contexto arqueológico. Para validar o uso deste novo método, este projeto analisará os labirintos ósseos de grupos arqueológicos brasileiros (Toca do Alexandre, Justino, Caixa d'Água, Lapa do Santo, Tenório, Piaçaguera, Moraes, Capelinha e Laranjal) com o objetivo de avaliar cenários alternativos da história populacional da América do Sul através da afinidade morfológica. Desta forma, este estudo será pioneiro na introdução da Antropologia Virtual no Brasil e poderá contribuir com uma nova ferramenta para reconstruir, explicar e modelar a narrativa de populações passadas tanto no Brasil, como no resto do mundo.

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