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Avaliação dos impactos da ativação e disfunção endotelial induzida por Plasmodium vivax em pacientes da Amazônia Brasileira

Processo: 20/11060-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Vigência (Início): 01 de outubro de 2020
Vigência (Término): 31 de julho de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia
Pesquisador responsável:Fabio Trindade Maranhão Costa
Beneficiário:Marcela Lucas Magalhães
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/18611-7 - Desenvolvimento de novas ferramentas para busca e validação de alvos moleculares para terapia contra Plasmodium vivax, AP.TEM
Assunto(s):Malária   Plasmodium vivax   Disfunção endotelial   Medula óssea   Amazônia Brasileira
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ativação endotelial | malária | Medula Óssea | Plasmodium vivax | Malária

Resumo

O Plasmodium vivax é a espécie de Plasmodium mais difundida geograficamente e também uma causa de Malária grave, que impõe um grande desafio para a eliminação em regiões endêmicas da Malária. Estima-se que em 2019, a Malária atingiu 228 milhões de pessoas e matou cerca de 405 mil. O Brasil é líder de casos nas Américas, sendo 99,5% destes reportados na região denominada Amazônia Legal. Os impactos da ativação e disfunção endotelial provocados pela infecção por vivax são pouco esclarecidos, porém muito importantes, pois está associada a parasitas circulantes e a inflamação sistêmica pode contribuir para a patologia da Malária vivax, uma vez que as células endoteliais apresentam um papel essencial na interface entre o ambiente intra e extravascular. A citoaderência de eritrócitos infectados às células endoteliais é 10 vezes menor na infecção por P. vivax do que na Malária falciparum, mas foram já reportados histopatológicos que mostram eritrócitos infectados por P. vivax intactos na medula óssea e baço, órgãos que contêm compartimentos circulatórios que não são revestidos por endotélio. Acredita-se que isso, junto com as parasitemias inferiores resultantes da invasão preferencial de reticulócitos, seja responsável pela letalidade mais baixa do P. vivax, porém ainda não estão bem esclarecidos quais são os mecanismos e os impactos por trás da ativação e disfunção vascular observadas na Malária vivax em regiões endêmicas, portanto é fundamental o estudo e a busca por elucidações de possíveis consequências da ativação e disfunção endotelial em tecidos, nos quais, o parasita se acumula. A parasitemia periférica do P. vivax e os marcadores da biomassa total do parasita estão correlacionados com as citocinas derivadas de leucócitos podem refletir a capacidade do P. vivax circulante e acumulado no tecido de estimular leucócitos no sangue periférico e em órgãos, como baço ou medula óssea e, portanto, mediar disfunções orgânicas secundárias à inflamação sistêmica. Diante da busca de alvos terapêuticos para terapias mais eficazes para o tratamento da Malária vivax, e considerando a importância das alterações do endotélio na patogênese da Malária, este subprojeto tem como objeto geral investigar quais são os impactos da ativação e disfunção endotelial induzida tanto no sangue periférico quanto em reservatórios extravasculares, em particular, na medula óssea de pacientes da Amazônia Brasileira infectados por P. vivax. (AU)

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