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Política externa, exílios e direitos humanos nas Américas: as relações entre Argentina, México e exilados argentinos no contexto das graves violações de direitos humanos na ditadura civil-militar argentina (1976-1983)

Processo: 20/01605-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2020
Vigência (Término): 31 de agosto de 2024
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
Pesquisador responsável:Daniel Damasio Borges
Beneficiário:Gabriel Roberto Dauer
Instituição Sede: Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais (IPPRI). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):21/07261-0 - A diplomacia da ditadura civil-militar argentina diante as denúncias dos exilados argentinos no México (1976-1983), BE.EP.DR
Assunto(s):Relações internacionais   Política externa   Direitos humanos   Exilados   Ditadura   Argentina   México   Século XX
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Argentina | Direitos Humanos | Exílios | México | Política Externa | Relações Internacionais

Resumo

Entre 1976 e 1983, a Argentina esteve sob uma ditadura civil-militar que produziu inúmeras graves violações de direitos humanos: detenções arbitrárias, perseguições políticas, ameaças, demissões, desaparecimentos forçados, torturas e assassinatos. Nesse violento contexto, milhares de argentinos foram forçados a deixar a Argentina para salvar suas vidas. Um dos principais destinos dos argentinos foi o México, reconhecido por sua política de portas abertas ao acolher milhares de perseguidos políticos da América Latina e de outros continentes. Essa política de acolhida mexicana também foi responsável por garantir que milhares de argentinos conseguissem, ao lado de outros atores não-estatais e estatais, trabalhar em rede para denunciar as graves violações de direitos humanos na Argentina. Dessa forma, este projeto busca compreender como se construiu e quais foram as repercussões das relações entre o governo da Argentina, o governo do México e os exilados argentinos em relação às graves violações de direitos humanos que ocorriam na ditadura civil-militar argentina de 1976 a 1983, com o objetivo de explorar se essas violações incidiram como variável nas relações bilaterais desses países. Para compreender essa tripla relação serão utilizados, especialmente, documentos do Ministerio de Relaciones Exteriores y Culto da Argentina, da Secretaría de Relaciones Exteriores do México e entrevistas com ex-diplomatas, exilados e pesquisadores da temática. A análise das fontes terá como foco as tomadas de decisão dos diplomatas argentinos e mexicanos consoante a política externa da Argentina e do México, a relação bilateral entre os países acerca dos direitos humanos e a percepção e o papel dos próprios exilados nessa relação. (AU)

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