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Efeito da adição de carboximetilcelulose nas propriedades do cimento de wollastonita (CaSiO3) para aplicação Biomédica

Processo: 20/02950-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de agosto de 2020
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2022
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica - Materiais Não-metálicos
Pesquisador responsável:Gilmar Patrocínio Thim
Beneficiário:Letícia Terumi Kito
Instituição Sede: Divisão de Ciências Fundamentais (IEF). Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Ministério da Defesa (Brasil). São José dos Campos , SP, Brasil
Assunto(s):Materiais não metálicos   Materiais compósitos   Estresse mecânico   Biomateriais   Resistência mecânica   Carboximetilcelulose sódica   Microscopia eletrônica de varredura   Teste de biocompatibilidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biomateriais | carboximetilcelulose | compósito | Wollastonita | Biomateriais

Resumo

À medida que a expectativa de vida humana aumenta e as doenças ósseas degenerativas se tornam mais comuns, especialmente em pessoas idosas, a necessidade do desenvolvimento de biomateriais sintéticos para o reparo e regeneração óssea está se tornando cada vez mais importante. Visando solucionar tais problemas, diferentes tipos de materiais, assim como os silicatos de cálcio, têm sido estudados como possíveis alternativas para utilização no reparo e substituição de tecidos duros. Estudos recentes mostraram que algumas cerâmicas de silicato de cálcio, como a wollastonita (CaSiO3), possuem excelente biocompatibilidade, bioatividade e baixa toxicidade. Sendo assim, as cerâmicas de CaSiO3 são candidatos promissores para aplicações na medicina regenerativa. Os silicatos de cálcio também podem ser utilizados como formadores de cimentos odontológicos. Esses cimentos são formados através da dissolução de um silicato de cálcio em uma solução de fosfato, precipitando hidroxiapatita e um silicato vítreo. Sabe-se que depois de injetado, o cimento deve conseguir manter a forma e suportar o estresse mecânico durante esse período. Sendo assim, um tempo de pega adequado é essencial para o sucesso durante um procedimento cirúrgico. Estudos mostram que o uso de aditivos poliméricos, como por exemplo carboximetilcelulose, alignato de sódio e poliacrilato de sódio melhoram a injetabilidade e as propriedades mecânicas dos cimentos sem modificar as reações químicas que ocorrem durante a cura do cimento. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo estudar o efeito da utilização da carboximetilcelulose (CMC) na injetabilidade, tempo de pega, e resistência mecânica de um cimento à base de silicato de cálcio (CaSiO3). O pó de wollastonita será produzido utilizando a metodologia sol-gel. A CMC será solubilizada em uma solução tampão, à qual o pó de wollastonita será adicionado posteriormente para formação do cimento. O material resultante será avaliado quanto à morfologia por meio de microscopia eletrônica de varredura e propriedades como tempo de pega, injetabilidade e resistência mecânica à compressão dos cimentos obtidos.

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