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O som que é verbo, o verbo que é som: expressividade e contraste entre texto e voz na música vocal do século XX

Processo: 19/25714-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de agosto de 2020
Vigência (Término): 31 de julho de 2021
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Música
Pesquisador responsável:Wladimir Farto Contesini de Mattos
Beneficiário:Felipe Rodrigues Ferreira Perez
Instituição Sede: Instituto de Artes (IA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Música contemporânea   Música vocal   Canto   Documentação musical   Análise de texto   Análise do discurso   Século XX
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:canto | Expressão musical | Música Contemporânea | vocalidade | voz | Música

Resumo

Neste trabalho pretende-se realizar uma reflexão acerca da relação texto-música na segunda metade do século XX. Especificamente, intenta-se compreender como se transforma a questão da inteligibilidade do texto (quando esta existe) e quais as implicações musicais e expressivas dessa mudança. O entendimento dos problemas oriundos de tal questão demanda a análise das concepções de compositores (como Berio, Boulez e Xenakis), intérpretes (como Martha Herr, Cathy Berberian, Sara Belo e Meredith Monk) e teóricos (como Stacey, Cavarero, Zumthor e Barthes) que trabalharam os temas da música vocal e da voz, além de algumas das transformações artísticas do período. Busca-se ainda uma compreensão geral da discussão histórica acerca da relação entre texto e música, procurando apreender também como o texto foi utilizado musicalmente nas obras do período em questão e como se constituiu o pensamento acerca dessa relação. Embora seja sólida a bibliografia sobre música vocal neste período, o presente trabalho - se bem sucedido - seria valioso para intérpretes, compositores e musicólogos na realização e estudo de peças contemporâneas para a voz, abrindo novas abordagens interpretativas e apontando uma nova chave de análise de peças, além de contribuir, com essa questão específica, para o debate mais amplo - e sempre presente - sobre a relação textual-musical e suas implicações. Desse modo, é nossa hipótese que, acompanhando as mudanças no uso da voz (eletrônica, composição com fonemas, ruídos vocais, entre outros) também há transformação quando existe um texto "linear": a própria questão da inteligibilidade do texto se torna recurso expressivo no discurso musical.

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