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Microencapsulação de extratos de Stachytarpheta cayennensis e avaliação do potencial leishmanicida

Processo: 19/18736-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de julho de 2020
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:Edson Roberto da Silva
Beneficiário:Gabriel Santos Andrade
Instituição Sede: Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA). Universidade de São Paulo (USP). Pirassununga , SP, Brasil
Assunto(s):Leishmania   Leishmaniose   Arginase   Atomização   Inibição   Macrófagos   Microencapsulação   Ensaio clínico   Técnicas in vitro
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:arginase | Atomização | Extrato | Inibição | leishmania | Macrófago | Desenvolvimento de fármacos e medicamentos

Resumo

Muito tem se sustentado no uso de metabólitos secundários de plantas como potenciais leishmanicidas. De aspecto zoonótico, a leishmaniose, causada por protozoários do gênero Leishmania, é uma doença mundial com prevalência nos países subdesenvolvidos e emergentes, incluindo o Brasil. A inexistência de um medicamento universalmente acessível e eficaz suscita o estudo e pesquisa de novas moléculas capazes de impedir o crescimento do parasita. Uma das maneiras é o bloqueio de enzimas da via das poliaminas em Leishmania, impedindo a síntese de tripanotiona, um produto do metabolismo de L-Arginina com atividade detoxificante, capaz de neutralizar NOS e ROS. Alguns derivados de plantas têm mostrado eficácia na inibição da arginase de Leishmania em testes in vitro, como a quercetina e compostos relacionados. O extrato Stachytarpheta cayennensis mostrou-se eficaz quando testado nas culturas do parasita, justificando um método método para obtenção do extrato em larga escala, a partir da técnica de Spray Drying, visando a sua posterior comercialização como um tratamento complementar ao alopático. A quercetina, um dos flavonoides com potencial inibitório, está presente em alguns alimentos, principalmente no chá preto. Sugere-se que esses alimentos sejam eficientes em controlar a leishmaniose, atuando como coadjuvantes de um tratamento alopático. A urgência em se descobrir novas moléculas com aptidão para avançar em ensaios clínicos justifica o anseio da comunidade científica nessa linha de pesquisa.

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