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A ação do estado e de agentes privados nas esferas da arte e da arquitetura moderna: Rio-São Paulo + Brasília, décadas de 1950 a 1980

Processo: 20/04534-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2020
Vigência (Término): 01 de fevereiro de 2026
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Ana Lucia Duarte Lanna
Beneficiário:Leandro Leão Alves
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):22/09903-2 - Arte, arquitetura e diplomacia: as ações do Itamaraty no exterior a partir dos anos 1940, BE.EP.DR
Assunto(s):Cultura   Arquitetura moderna   Artistas plásticos   Rio de Janeiro   São Paulo   Século XX   Museus de arte   Arte moderna   Região Sudeste
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:arquitetura moderna brasileira | Brasília | Palácio Itamaraty | sistema da arte | Tuni Murtinho | Wladimir Murtinho | Cultura, Produção Material e Instituições

Resumo

A inauguração de Brasília (1960) e o desenvolvimento de um sistema de arte no eixo Rio-São Paulo, centrado sobretudo nos Museus de Arte Moderna e na Bienal de São Paulo, são marcos fundamentais da construção da identidade nacional moderna brasileira na segunda metade do século XX. Esses dois eventos, à primeira vista não relacionados, convertem-se, a partir dos anos 1950, em pontos fundamentais para os campos da arquitetura e da arte. A rede de relações que se pode estabelecer entre os dois marcos, e também entre os dois campos, materializa-se e ganha concretude no conjunto de obras de arte integradas do Palácio Itamaraty, em Brasília, na medida em que tal rede influenciou a seleção de artistas e a aquisição de obras ali presentes. Por meio de sua atuação, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) passa a comprar, financiar e promover as artes no período, além de construir intenso diálogo com as instituições de arte do Sudeste brasileiro e seus representantes. No entanto, o trânsito entre cidades e instituições públicas e privadas é mais complexo e se estende, no tempo, para além da transferência do MRE para a nova capital, concluída em 1970. Na verdade, o processo de transferência ministerial coincide com o início de uma rede de relações e colaboração entre determinados agentes. Investigar a atuação do Estado, sobretudo pela perspectiva do MRE, na consolidação da Bienal e dos museus do Sudeste do país é o objeto deste trabalho, que, propõe-se, seja feito a partir da ótica de dois importantes agentes: o casal Wladimir e Tuni Murtinho. (AU)

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