Bolsa 19/27604-0 - História antiga, Antiguidade tardia - BV FAPESP
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Ações políticas e culturais da imperatriz Eusébia nós testemunhos de Juliano e Amiano Marcelino (século IV)

Processo: 19/27604-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2020
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2020
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Margarida Maria de Carvalho
Beneficiário:Thaís de Almeida Rodrigues
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):História antiga   Antiguidade tardia   Cultura política   Análise de conteúdo   Análise espaço-temporal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amiano Marcelino | Antiguidade Tardia | Constâncio II | Eusébia | Juliano | História Antiga

Resumo

A presente pesquisa tem como recorte temporal o século IV, situado na Antiguidade Tardia, percorrendo, em específico, os anos de governo do imperador romano Constâncio II (337-361 d. C). Neste período marcado por conturbações nas fronteiras e pelo aparecimento de muitos usurpadores no Império, procuramos estudar as ações políticas e culturais da imperatriz romana Eusébia (352/3-360 d. C.) em prol de Juliano, o primo de Constâncio II. Ela foi a segunda ou terceira esposa do Imperador e, naquele momento de instabilidades, visualizou a importância da indicação de um membro da família como César. Em 354, Eusébia intercedeu diante de Constâncio II para impedir a execução de Juliano e, em seguida, fez com que ele fosse enviado à Atenas para continuar seus estudos, presenteando-o com livros e apoiando sua indicação como césar, o que contrariou os desejos da corte e influenciou a ascensão política de seus irmãos como cônsules. Pelas ações benéficas da imperatriz a seu favor, Juliano lhe dedicou um panegírico, algo incomum de se destinar a uma mulher à época, descrevendo-a como essencialmente virtuosa. Eusébia também foi uma das poucas mulheres retratadas pelo militar Amiano Marcelino em sua Res Gestae, que, em diferença à Juliano, a apresentou duplamente: ora virtuosa, ora manipuladora. Analisaremos, portanto, a temática através do Panegírico à Eusébia, escrito por Juliano, o Apóstata, enquanto César, e dos livros XIV a XXV da Res Gestae de Amiano. Temos por hipótese que a imperatriz usufruía de algum prestígio político na corte imperial de Constâncio II, apesar de não ocupar nenhum cargo oficial, ao ponto de escolher líderes importantes, como seus irmãos e Juliano, para a composição bélica e administrativa do governo romano, sendo possível que suas medidas tivessem certo alcance.

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