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A microbiota intestinal e sua relação com colonização e infecção por bactérias multirresistentes pós-transplante de fígado.

Processo: 20/01793-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de março de 2020
Vigência (Término): 31 de agosto de 2021
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Luciana Bertocco de Paiva Haddad
Beneficiário:Stefanie Lima do Nascimento Castro
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/06840-7 - A microbiota intestinal e sua relação com colonização e infecção por bactérias multirresistentes pós-transplante de fígado, AP.R
Assunto(s):Sobrevida   Microbiota   Infecção   Infectologia   Colonização
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bactéria Multidrogarresistente | colonização | infeccao | Microbioma | Sobrevida | Infectologia

Resumo

Dentre os indivíduos submetidos a transplantes de órgãos sólidos, os transplantados de fígado são particularmente vulneráveis a colonização e infecção por bactérias multidroga-resistentes (MDR), resultando em altas taxas de morbi-mortalidade e impacto negativo na sobrevida após o transplante. O conhecimento dos fatores de risco para o desenvolvimento de infecções por esses agentes é de extrema importância, para que novas estratégias de prevenção possam ser investigadas, tais como uso de probióticos e transplante de microbiota fecal. O objetivo principal desse estudo é comparar a dinâmica da microbiota intestinal entre receptores de transplante de fígado que adquirem colonização por bactéria MDR pós-transplante e aqueles não-colonizados em até 60 dias pós-transplante. Os objetivos secundários são: comparar a dinâmica da microbiota intestinal entre receptores de transplante de fígado que tiveram infecção por bactéria MDR e aqueles que não tiveram, e entre aqueles que sobreviveram e aqueles que foram a óbito em até 60 dias pós-transplante; analisar a relação entre a microbiota intestinal e hepática do doador e a ocorrência de colonização e infecção por bactéria MDR pós-transplante. Casuística: 100 pacientes consecutivos submetidos a transplante de fígado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Método: Caracterização da microbiota intestinal e do fígado do doador; microbiota do explante e intestinal do receptor (pré-transplante e mais até 7 coletas de fezes até 60 dias pós-transplante). Após extração do DNA, será realizada amplificação da região hipervariável V3-V4 do gene 16S rRNA bacteriano. As bibliotecas 16S serão sequenciadas em Illumina MiSeq. Dados demográficos e clínicos dos doadores e receptores serão coletados, incluindo aqueles relacionados a fatores de risco para colonização e infecção por bactéria MDR. Serão também coletados dados dos resultados de swabs retais de vigilância para Enterobacteriaceae resistentes a carbapenêmico Enterococci resistentes a vancomicina, e Acinetobacter sp resistentes a carbapenêmico. Análise estatística: O desfecho principal será nova colonização por bactéria MDR pós-transplante e, secundariamente, infecção por bactéria MDR e óbito. Serão realizadas análises univariada e multivariada para os desfechos. Para análise de sobrevida, serão construídas curvas de Kaplan-Meier para análise univariada, e regressão de Cox para análises multivariadas. Testes t pareados e não-pareados serão utilizados para identificar diferenças significativas na biodiversidade e abundância de linhagem microbiana entre todos os pacientes e nos diferentes tempos do mesmo paciente. Valores de p<0.05 serão considerados significativos. As análises estatísticas serão realizadas utilizando softwares SAS e R.

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