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Uma nova plataforma para gestão dos riscos de comercialização: maximizando os ganhos no setor pecuário

Processo: 20/02688-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de maio de 2020
Vigência (Término): 31 de julho de 2020
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Produção Animal
Pesquisador responsável:Alberto O' Farrill Vannini Pessina
Beneficiário:Marcos Souza Uliana Júnior
CNAE: Cultivo de cereais
Cultivo de soja
Criação de bovinos
Vinculado ao auxílio:18/22442-9 - Uma nova plataforma para gestão dos riscos de comercialização: maximizando os ganhos no setor pecuário, AP.PIPE
Assunto(s):Bolsa de mercadorias   Agronegócio   Agropecuária   Pecuária   Tomada de decisão   Sistemas de apoio à decisão   Gestão de riscos   Algoritmos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:agronegócio | Agropecuária | Comercialização de Bovinos | Commodities | Pecuária | produção agropecuária | Comercialização de Commodities

Resumo

Na agricultura a renda da atividade é afetada sobremaneira por eventos climáticos adversos e oscilações nos preços internos e internacionais. O mesmo ocorre com os pecuaristas que dependem fundamentalmente de bons preços nas vendas dos animais. Os momentos posteriores a um problema climático ou reduções nos preços são essenciais no desempenho econômico do produtor agropecuário. A oferta do seu produto em momentos de queda do preço impede sua plena recuperação e a continuidade do seu bom desempenho em termos de produtividade. Ademais, podem levar ao aumento da inadimplência junto ao agente financeiro. Em geral, os produtores agrícolas e de animais possuem pouca ou nenhuma informação no momento da venda do seu produto. Com exceção dos grandes produtores que possuem assessoria especializada, os médios e pequenos produtores ficam sujeitos às flutuações do mercado. A decisão do momento de venda do produto geralmente fica inteiramente por conta do produtor. Em particular, a pecuária de corte é um dos principais mercados do agronegócio no Brasil. Envolve o abate de mais de 35 milhões de cabeças por ano, além da comercialização de bezerros, garrotes e vacas, que são outros elos da cadeia. O país também é um dos principais exportadores de carne. Para se ter uma ideia da importância da comercialização de gado, os bezerros representam 50% do custo de uma fazenda de recria, os garrotes representam 70% dos custos de um confinamento e o boi gordo representa 80% do custo de um frigorífico. Segundo o Cepea (2018), somente a Pecuária movimentou em 2017 mais de 434 bilhões de reais entre insumos, produção agropecuária, serviços e indústria. Ou seja, trata-se de um setor estratégico e de extrema importância para o PIB brasileiro. No entanto, pesquisas realizadas pelo mercado e confirmadas pela AGROMOVE, indicam que mais de 70% dos agentes da cadeia têm dificuldades em encontrar o melhor momento de negociação dos animais. O ciclo produtivo médio em pastagens no Brasil é de 2 anos e a volatilidade da commodity demonstrou oscilações negativas de até 14%, segundo pesquisas da AGROMOVE. Portanto, a pecuária de corte intensiva é uma atividade de margens apertadas, onde o risco de uma oscilação do mercado pode acabar com a lucratividade do produtor. Com este propósito, a pesquisa prevista no presente projeto visa identificar as informações mais relevantes e desenvolver um algoritmo para a tomada de decisão utilizando, por exemplo, os seguintes parâmetros: informações do mercado; preços das carnes; preços do boi gordo; preços dos produtos substitutos; oferta e demanda de carne; preços do boi gordo em diversas regiões do Brasil; preço da carne no mercado mundial; cotação do dólar; inflação; entre outros. A metodologia visa criar algoritmos que utilizam tais informações para indicar de forma simples a probabilidade de queda dos preços do boi gordo. Uma vez construídos os algoritmos, a pesquisa criará um modelo automático de coleta de informações e um indicador de direção dos preços que poderá ser utilizado juntamente com as outras ferramentas de gestão disponíveis para os produtores, como: mercados futuros; opções; e seguros agrícolas. Uma vez construídos os algoritmos, pretende-se utilizar a metodologia de forma transversal nas cadeias da soja, milho, trigo e algodão. Cada uma delas possui suas peculiaridades e problemas na comercialização e na gestão dos seus riscos, e que serão levadas em conta no momento de adaptar a plataforma para essas cadeias. (AU)

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