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Avaliação do potencial imunomodulador de vesículas extracelulares produzidas por Aspergillus fumigatus

Processo: 19/22454-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de maio de 2020
Vigência (Término): 21 de junho de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia
Pesquisador responsável:Fausto Bruno dos Reis Almeida
Beneficiário:Mateus Silveira Freitas
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Imunidade inata   Vesículas extracelulares   Aspergillus fumigatus   Neutrófilos   Macrófagos   Células matadoras naturais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aspergillus fumigatus | células NK | imunidade inata | Macrófagos | neutrófilos | vesículas extracelulares | Imunidade Inata

Resumo

Aspergillus fumigatus é o agente causador da Aspergilose Invasiva, doença que apresenta alta taxa de mortalidade, e acomete principalmente indivíduos imunocomprometidos. O fungo apresenta distribuição mundial e grande produção de conídios, fazendo com que o trato respiratório humano esteja continuamente exposto ao fungo. Normalmente a destruição de conídios, e impedimento da evolução da infecção, é realizada por células da imunidade inata. Essas são capazes de identificar o fungo e seus produtos, e respondem de forma adequada. Nesse sentido, temos que as Vesículas Extracelulares (VEs) produzidas pelo fungo poderiam exercer importante papel na geração de resposta imune. De fato, já foram descritas a interação de vesículas de outros fungos com células do sistema imune inato, demonstrando potencial imunomodulador dessas vesículas. Dados não publicados do nosso grupo demonstram que A. fumigatus é capaz de produzir tais vesículas, porém sua importância na resposta imune inata do hospedeiro permanece indefinida. Desse modo propomo-nos investigar a capacidade imunomoduladora de VEs de A. fumigatus nos seguintes aspectos: (1) avaliar, in vitro, a produção de mediadores inflamatórios e atividade celular de macrófagos, neutrófilos e células NK estimuladas com VEs de A. Fumigatus; (2) verificar a importância de TLR-2, TLR-4 e Dectina-1 no reconhecimento de VEs de A. Fumigatus; (3) avaliar a formação de NETs em neutrófilos estimulados com VEs de A. Fumigatus; (4) avaliar o perfil de citocinas, histológico e diferenciação celular no baço e pulmão de camundongos estimulados com VEs de A. fumigatus. O cumprimento dessas metas permitirá que se investigue a associação direta entre as atividades imunomoduladoras de VEs de A. fumigatus e a patogenicidade fúngica. Nossa expectativa é de que VEs de A. fumigatus desempenhe papel importante na imunomodulação de células do hospedeiro. (AU)

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