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Investigação de fenótipos na DPOC exacerbada: o maior impacto e sintomatologia refletem em pior modulação autonômica cardíaca?

Processo: 19/23548-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de março de 2020
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2022
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Renata Gonçalves Mendes
Beneficiário:Nicole Marques Sgarbosa
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:15/26501-1 - Estudo dos fatores limitantes ao exercício físico e efeitos dos recursos adjuntos à reabilitação nas doenças cardiorrespiratórias crônicas: uma abordagem multicêntrica, AP.TEM
Assunto(s):Fisioterapia respiratória   Doença pulmonar obstrutiva crônica   Modulação autonômica cardíaca   Fenótipo   Variabilidade da frequência cardíaca   Teorema de recorrência de Poincaré
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica | exacerbação | Fenótipos | função autonômica cardíaca | Fisioterapia Cardiorrespiratória

Resumo

O paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) frequentemente apresenta exacerbações que culminam em hospitalizações. Estes eventos adicionam impacto negativo à DPOC incluindo alterações na sintomatologia e função autonômica cardíaca. Há atualmente interesse em diferenciar estes pacientes em fenótipos utilizando achados ou combinação de características comuns. Entretanto, não há conhecimento se pacientes que neste período, referem maior impacto e sintomatologia da doença apresentam pior perfil no controle autonômico cardíaco. Objetivo: Investigar se em pacientes com DPOC em exacerbação, o impacto da doença e a sintomatologia referida influenciam o controle autonômico cardíaco. Métodos: Serão avaliados pacientes com DPOC de ambos os sexos que estejam hospitalizados por exacerbação da doença. O impacto da doença será avaliado pelo questionário COPD Assessment Test, composto por oito itens avaliativos com uma escala de resposta de 0 a 5 podendo chegar ao score final de 0 até 40 pontos, quanto maior o escore pior refere o impacto da doença na vida do paciente. A escala mMRC será utilizada para quantificar a dispneia referida pelos pacientes. Estas contem 5 itens (0 a 4) que correspondem a percepção de dispneia limitante da vida diária. Os grupos serão divididos em dois grupos: 1) De acordo com os valores obtidos na ferramenta mMRC e CAT em GMRCAT 1 (N=10 com pacientes com mMRCd2; CATd20), ou seja, pacientes com menor impacto da doença e sintomatologia e 2) GMRCAT 2 (N=10 com pacientes com mMRCe2; CATe20), ou seja, pacientes com maior impacto da doença e sintomatologia. Em ambos os grupos será considerada uma contagem de eosinófilos d150 céls/µL. A avaliação da modulação autonômica cardíaca será feita pela análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) considerando os indicies lineares no domínio do tempo (média FC, média RR, STDRR, rMSSD, RRtri, TINN) e no domínio da frequência (BF, AF e BF/AF); e não lineares (dimensão de correlação, entropia Shannon e da amostra e a análise gráfica de Poincaré no processo dinâmico da FC em repouso nos pacientes hospitalizados por exacerbação da doença. Análise estatística: Será utilizado o software SPSS Statistics17.0. O nível de significância estabelecido será de 5% (p<0,05). Resultados esperados: A diferenciação de pacientes por meio de aspectos clínicos e funcionais e suas influências no controle autonômico cardíaco poderão auxiliar na identificação de necessidades mais singulares e especificas bem como sobre o risco dos pacientes com DPOC e influenciar o direcionamento de futuras estratégias reabilitadoras. (AU)

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