Bolsa 19/22582-8 - Epidemiologia, Distribuição espacial - BV FAPESP
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Distribuição espacial e epidemiologia da cisticercose bovina no estado de São Paulo

Processo: 19/22582-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2020
Data de Término da vigência: 31 de março de 2021
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Inspeção de Produtos de Origem Animal
Pesquisador responsável:Gabriel Augusto Marques Rossi
Beneficiário:Vinicius Cardoso Comin
Instituição Sede: Centro Universitário Central Paulista (UNICEP). Associação de Escolas Reunidas (ASSER). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Epidemiologia   Distribuição espacial   Fatores de risco   Prevalência   Cisticercose   Taenia saginata   São Paulo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carne | Epidemiologia | Fatores de Risco | Prevalência | Taenia saginata | Inspeção de carnes

Resumo

O complexo teníase-cisticercose causado pela Taenia saginata é uma zoonose cosmopolita que atinge humanos (teníase) e bovinos (cisticercose), mais frequente em países subdesenvolvidos com falhas em saneamento básico, mas também reportada em países desenvolvidos. É um problema de saúde pública e animal que acarreta em impactos econômicos para a cadeia produtiva da carne bovina, devido aos prejuízos causados aos produtores e frigoríficos devido à condenação ou tratamento de vísceras e carcaças dos animais infectados no momento do abate. No Brasil, existem diversas pesquisas realizadas em abatedouros que avaliam a prevalência da enfermidade, mas a maioria foi realizada em um único abatedouro-frigorífico, com pequena amostragem, e sem considerar a origem dos rebanhos. Também, poucas pesquisas foram realizadas no Brasil com o objetivo de se conhecer os fatores de risco para a infecção dos animais e a distribuição espacial da enfermidade, o que permitiria avanços no conhecimento epidemiológico dessa doença e consequentemente na adoção de medidas profiláticas mais eficazes nas áreas de maior risco. A distribuição espacial da enfermidade é conhecida apenas em alguns estados brasileiros, entretanto, até o momento, não foi realizada nenhum estudo no Estado de São Paulo que permitiu estabelecer quais são as regiões e municípios com maior prevalência dessa doença e nem os possíveis fatores de risco que contribuem para a manutenção do nível endêmico dessa enfermidade. Assim, diante do exposto, o presente estudo objetivo estabelecer a prevalência da enfermidade no Estado de São Paulo durante 2017 a 2018; conhecer a distribuição espacial da enfermidade no estado e estabelecer os municípios e regiões administrativas com maior prevalência da enfermidade; estabelecer os possíveis fatores de risco que predispõe à ocorrência dessa enfermidade; e estimar a perda econômica para os produtores nesse estado. Tais dados fornecerão subsídios essenciais para se determinar as áreas que carecem prioritariamente da adoção de medidas profiláticas para o controle dessa importante zoonose considerada um problema de saúde pública nacional e uma das principais causas de perdas econômicas para a cadeia produtiva da carne bovina no estado, que possui o 8º maior rebanho de bovinos do Brasil.

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