Bolsa 19/27489-6 - Epidemiologia, Vigilância - BV FAPESP
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Inovações tecnológicas em saúde para o diagnóstico e controle da Leishmaniose Visceral no município de Bauru, estado de São Paulo, Brasil

Processo: 19/27489-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2020
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2021
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:José Eduardo Tolezano
Beneficiário:Alessandra Ventura Santos
Instituição Sede: Instituto Adolfo Lutz (IAL). Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/25889-4 - Inovações tecnológicas em saúde para o diagnóstico e controle da leishmaniose visceral no município de Bauru, estado de São Paulo, Brasil, AP.PP
Assunto(s):Epidemiologia   Vigilância   Vigilância em saúde pública   Leishmania   Leishmaniose visceral   Bauru (SP)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Controle | diagnóstico | Epidemiologia | leishmania | Leishmaniose visceral | vigilância | Epidemiologia

Resumo

A leishmaniose visceral (LV) caracteriza-se como uma das mais importantes endemias parasitárias em todo mundo. As ações de vigilância e controle tem resultado em fracassos sucessivos e, a endemia avança por novas áreas com impressionante velocidade, morbidade e letalidade. Em São Paulo são 193 municípios com presença do vetor; 92 com transmissão canina e humana; 8 apenas LV humana e 59 apenas LV canina. Neste projeto, proposto para o município de Bauru, objetivamos: Fase I - a. Determinar as prevalências e a distribuição espacial da LV canina e humana nos diferentes setores geográficos; b. Determinar abundância, sazonalidade, infecção natural e distribuição espacial de L. longipalpis; c. Aprimorar o diagnóstico etiológico, caracterização fenotípica e genotípica de Leishmania que infectam humanos, cães e vetores, com padronização e avaliação de novas metodologias para o diagnóstico sorológico, parasitológico e molecular; d. Desenvolver estratégias para a inovação no controle da LV canina com vistas à redução ou mesmo interrupção da transmissão para humanos, com quatro diferentes tipos de intervenção em 8 (oito) coortes de cães:d.1. Aplicar inseticidas para interrupção do contato vetor - cão ou para proteção ambiental em 4 das 8 coortes, sendo; d.1.1 uso de coleiras impregnadas com deltametrina (Scalibor"/MSD) ou deltametrina+propxur (Leevre®/Ourofino); d.1.2 uso de bisnagas para gotejamento de permetrina+dinotefuran+ piriproxifen (Vectra D"/CEVA) nos cães; d.2. Aplicar vacina com proteína recombinante A2 HIS (Leish Tec®/CEVA) contra LV canina em 01 (uma) coorte; d.3. Tratar animais infectados com miltefosina (Milteforan"/Virbac) em 01 (uma) coorte; d.4. Aplicar as ações de controle preconizadas pelo Programa de Vigilância e Controle da LV para 02 (duas) coortes controle; e. Avaliar ferramenta computacional já desenvolvida, para acelerar a coleta de dados, através de equipamentos de mobilidade tipo tablet e tecnologias web, gerenciar dados e informações, viabilizar e automatizar análises estatísticas e epidemiológicas; f. Implantar e avaliar novas estratégias para a vigilância e controle da LV a partir de dados sobre taxas e índices de prevalência canina, abundância, sazonalidade e infecção natural do vetor, análise da distribuição espacial desses resultados e da infecção humana; g. Realizar a identificação da população canina com microchips. Fase II - Realizar a transferência para a Secretaria Municipal de Saúde de Bauru dos conhecimentos adquiridos e as tecnologias desenvolvidas. (AU)

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