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O fundamento teórico e metodológico da antropologia existencial de Sartre

Processo: 19/25580-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de outubro de 2020
Vigência (Término): 30 de setembro de 2021
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Luiz Damon Santos Moutinho
Beneficiário:Gustavo Fujiwara
Supervisor: Etienne Bimbenet
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Local de pesquisa: Université Bordeaux Montaigne, França  
Vinculado à bolsa:18/13892-0 - L'Idiot de la famille como antropologia existencial: análise da passividade & alienação, BP.PD
Assunto(s):Antropologia filosófica   Estruturalismo   Alienação   História   Fenomenologia   Práxis   Jean-Paul Sartre
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alienação | Antropologia Filosófica | estruturalismo | fenomenologia | História | Práxis | Filosofia Francesa Contemporânea

Resumo

O presente projeto de pesquisa tem por objetivo analisar as bases teóricas da antropologia existencial desenvolvida por Sartre no fim dos anos 1950 e ao longo dos anos 1960. Tal estudo é um elemento importante para o desenvolvimento de nossa pesquisa de pós-doutorado onde analisamos L'Idiot de la famille (1971), última obra do filósofo, como prolongamento e aprofundamento de uma tal antropologia. Examinando as implicações conceituais da irrupção da História nessa fase do pensamento sartreano, buscamos mostrar como Sartre fornece à antropologia um fundamento filosófico assentado na definição do homem como práxis-projeto, ser histórico e Razão constituinte da dialética. Assim, em meio a um "momento estruturalista" no qual a maior parte da intelligentsia francesa buscava se desvencilhar de seus antigos "maîtres à penser" do pós-guerra ao anunciar, teoricamente, a "morte do sujeito", Sartre, uma das maiores figuras tutelares do pós-guerra, insiste em uma filosofia do homem como agente prático, como indivíduo que faz História enquanto é feito por ela. Nosso autor, ao contrário de uma nova geração de pensadores que rechaçam a dialética e a História, buscará no materialismo histórico e no hegelianismo (como ele os entende) os elementos para afirmar a Razão dialética como fundamento de toda antropologia estrutural e histórica. Ora, para que possamos desvelar a especificidade da abordagem sartreana, bem como seu alcance, nós nos voltaremos às críticas tecidas por Lévi-Strauss ao pensamento de Sartre e a maneira como este buscou respondê-las. Através desse debate, ver-se-á que se tratará para o filósofo de defender, além uma concepção do homem como práxis-projeto, a especificidade da Filosofia contra a ascensão das "ciências humanas". (AU)

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