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Biodisponibilidade do resveratrol administrado por via sublingual e efeito na composição proteica da película adquirida do esmalte

Processo: 19/20935-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2019
Vigência (Término): 30 de novembro de 2020
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Odontologia Social e Preventiva
Pesquisador responsável:Marília Afonso Rabelo Buzalaf
Beneficiário:Fernanda Navas Reis
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Bioquímica   Cárie dentária   Biodisponibilidade   Comprimidos   Resveratrol
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biodisponibilidade | Cárie Dentária | Película adquirida do esmalte | Resveratrol | Saúde | Bioquímica

Resumo

O resveratrol é um polifenol produzido naturalmente por 72 espécies diferentes de plantas, com destaque para a uva, legumes, amendoim, soja e romã. Vem sendo amplamente estudado pelos seus diferentes efeitos benéficos à saúde, uma vez que apresenta propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, imunomodulatórias e neuroprotetoras, o que faz com que seu consumo esteja associado a uma redução dos níveis de colesterol, redução da obesidade, redução do risco cardiovascular e prevenção do diabetes, além de apresentar um efeito antienvelhecimento e ter propriedades anticancerígenas. Após a administração por via oral, a quantidade de resveratrol livre no plasma é menor que 1% da quantidade ingerida. Desta forma, tem-se estudado a sua administração por vias alternativas, que possam aumentar a sua biodisponibilidade, como a via transdérmica e a via sublingual, neste caso utilizando comprimidos ou filmes orodispersíveis. Esta última se mostra particularmente atraente, pelo fato de se poderem aproveitar os efeitos antibacterianos e antiinflamatórios do resveratrol na profilaxia de doenças bucais, como cárie e doença periodontal, além dos efeitos sistêmicos já amplamente descritos. Em adição, a administração do resveratrol por meio de compostos orodispersíveis diminuiria o custo de utilização deste polifenol, permitindo, devido à maior biodisponibilidade, o emprego de doses 15 a 65 vezes menores que as que vêm hoje sendo utilizadas em nutracêuticos orais. Desta forma, o presente estudo tem por objetivos gerais: 1) avaliar in vivo a biodisponibilidade do resveratrol quando administrado pela via sublingual, por meio de comprimidos orodispersíveis; 2) avaliar in vivo o efeito do resveratrol na composição proteica da película adquirida do esmalte (PAE; sobre a qual se aderem, numa etapa posterior, as bactérias do biofilme oral, envolvidas na etiologia da cárie e doença periodontal). Participarão do estudo 10 voluntários em jejum por 12 horas. Será coletada uma amostra de sangue e saliva não estimulada dos mesmos e será feita profilaxia dentária para remoção da PAE. Os voluntários receberão um comprimido orodispersível, para posicionamento sublingual, contendo 15 mg de resveratrol. Serão então coletadas amostras de sangue e saliva não estimulada após 15, 30, 60, 120 minutos e 4 horas da utilização do comprimido sublingual, bem como PAE de todas as superfícies dentárias, após 120 minutos da ingestão do comprimido. Na semana seguinte, os voluntários retornarão para coleta de amostra de PAE, que será coletada após utilização de comprimido orodispersível placebo (sem resveratrol). As amostras de plasma e saliva serão analisadas para o resveratrol livre, empregando HPLC e as amostras de PAE serão submetidas a análise proteômica quantitativa livre de marcadores (nLC-ESI-MS/MS). Os dados serão checados em relação à normalidade e homogeneidade, para seleção do teste estatístico apropriado (p<0,05).

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