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Poéticas do habitar português: relações entre corpo, sítio e arquitetura em quatro construções de Eduardo Souto de Moura

Processo: 19/20388-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Vigência (Início): 01 de julho de 2020
Vigência (Término): 30 de novembro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Simone Helena Tanoue Vizioli
Beneficiário:Gabriel Braulio Botasso
Supervisor: Maria Madalena Ferreira Pinto da Silva
Instituição Sede: Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos (IAU). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Local de pesquisa: Universidade do Porto (UP), Portugal  
Vinculado à bolsa:18/16973-1 - Fenomenologia do lugar: liames entre o espaço construído, o homem e o ambiente nas obras de Angelo Bucci e Eduardo Souto de Moura, BP.MS
Assunto(s):Arquitetura   Habitação   Lugar   Fenomenologia   Significado
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arquitetura Portuguesa | Eduardo Souto de Moura | fenomenologia | lugar | Fenomenologia do lugar

Resumo

Sem estar a reboque de uma estratégia exclusiva, a edificação pode representar mais do que mero abrigo. A Arquitetura pode ser capaz de dar significado ao ambiente, pode fazer um sítio transformar-se em lugar, revelar o que é latente. Assim, o objetivo geral desta Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE) consiste em estudar as relações entre corpo, sítio e arquitetura em quatro construções do arquiteto português Eduardo Souto de Moura (Casa em Moledo (1998), Casa na Rua do Crasto (2001), Casa na Serra da Arrábida (2002) e Casa das Histórias Paula Rego (2009)), debatendo as formas de composição da paisagem e do lugar em suas obras vis-à-vis uma ideia de fenomenologia do lugar na Arquitetura - sua arquitetura é uma expressão do ethos do ambiente. Por meio dos métodos histórico, do estudo de casos, qualitativo fenomenológico e de visitas in loco, pretende-se investigar em que medida a fenomenologia do lugar comparece no processo projetivo e nas 4 obras do arquiteto e quais suas lógicas subjacentes. O projeto se desenha a partir de dois momentos distintos: [1] a construção do estado da arte, o qual se moldará por meio da revisão e análise bibliográfica de materiais e, posteriormente, serão estudadas as [2] abordagens projetuais de Moura à luz da fenomenologia do lugar, compreensão obtida apenas com as visitas in loco às suas construções. Serão feitas análises qualitativas sobre as obras selecionadas para estudos de caso, as quais serão entendidas consoante dois níveis de percepção ambiental: um primeiro, na escala do entorno imediato, propiciando o reconhecimento de estruturas gerais de implantação e diálogos com as adjacências; e um segundo, na escala do usuário e de suas percepções espaciais nas obras: [a] como os espaços desenham interior e exterior, seus espaços de transição e mediação, suas soleiras; [b] como a obra estabelece seus cercamentos e fronteiras; [c] qual o imago mundi reunido pela obra; [d] qual a linguagem e os elementos de composição, a tectônica e o emprego dos materiais - o corpo é a entidade da percepção, a principal referência espacial humana, corpo este interessado em percorrer, agora, as poéticas do habitar português, as particularidades de uma arquitetura agarrada à terra, ancorada na paisagem e nos materiais locais. (AU)

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