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A saúde não se faz sentir: uma releitura da filosofia crítica enquanto fisiologia transcendental

Processo: 19/19634-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2020
Vigência (Término): 31 de julho de 2020
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Márcio Suzuki
Beneficiário:Márcio Suzuki
Pesquisador Anfitrião: Ives Radrizzani
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Ludwig Maximilian University of Munich (LMU Munich), Alemanha  
Assunto(s):Filosofia moderna   Pensamento   Immanuel Kant   Fisiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Filosofia Transcendental | Fisiologia | Georg Friedrich Meier | Immanuel Kant | Johann August Unzer | História da Filosofia Moderna

Resumo

A hipótese que norteia a pesquisa é mostrar que é possível fazer uma reinterpretação de conjunto do pensamento kantiano a partir: (1) do exame das referências fisiológicas presentes em sua obra e (2) da reconstituição do modus operandi da reflexão kantiana, centrada no "ânimo" ou no conjunto de faculdades da mente. Ambiciona-se mostrar que a filosofia crítica pode ser relida em chave fisiológica, mesmo em momentos de afirmação radical da pureza do conhecimento em relação ao físico e empírico, como no caso da Estética transcendental. Serão dadas e analisadas evidências de que as fontes fisiológicas em que Kant se fundamenta encontram-se na obra do médico Johann August Unzer, resultado ao que tudo indica ainda inédito na literatura especializada. Em estreita articulação com esse conhecimento fisiológico está a constituição do núcleo interno da subjetividade, localizada no "ânimo" ou o conjunto das faculdades da mente, noção que está ligada ao sentimento vital ou sentimento de prazer e desprazer. Como pretende mostrar a pesquisa, a conceituação de Kant se baseia aqui nas observações do filósofo baumgartiano Georg Friedrich Meier, amigo de Unzer. A reconstituição historiográfica e analítica do pensamento desses autores tornará possível apresentar uma nova leitura do sistema crítico como um todo. (AU)

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