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O ato histórico de julgar: por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) atuantes no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) (1870-1949)

Processo: 19/23387-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2020
Vigência (Término): 09 de março de 2020
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - Teoria e Filosofia da História
Pesquisador responsável:Hélio Rebello Cardoso Júnior
Beneficiário:Aline Michelini Menoncello
Supervisor: Armelle Jeanne Enders
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Local de pesquisa: Université Vincennes Saint-Denis (Paris 8), França  
Vinculado à bolsa:17/09287-1 - Juízes-historiadores: os julgamentos a serviço da História por Ministros do STF atuantes no IHGB (1870-1949), BP.DR
Assunto(s):Historiografia   Justiça   Julgamento (direito)   Supremo Tribunal Federal   Memória
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:História | Ihgb | Julgamento histórico | justiça | memória | Stf | História da historiografia

Resumo

O presente projeto para o Estágio de Pesquisa no Exterior está vinculado ao projeto intitulado "Juízes-Historiadores: Os julgamentos a serviço da História por Ministros do STF atuantes no IHGB (1870-1949)", que se encontra em sua quinta etapa de desenvolvimento. A referida etapa foi denominada como o ato histórico de julgar, ou seja, a descrição das formas de ser juiz-historiador e dos usos do saber histórico como julgamentos capazes de apaziguar ou evitar conflitos, a fim de compreender uma cultura historiográfica que pactuou, em seu tempo, o lugar do saber histórico como Tribunal da História. Para refletir acerca de tal operação mostrou-se imprescindível a essa pesquisa a ampliação do debate historiográfico em torno da tríade história-memória-justiça, uma vez que dada a aceleração do tempo, que François Hartog nomeia como presentista, e uma sobreposição da Memória em relação à História, o sujeito historiador passou a ser solicitado em Tribunais, em Comissões da Verdade e em empresas. O deslocamento do historiador da esfera acadêmica para a esfera jurídica e política promoveu um amplo debate entre filósofos e historiadores em torno do julgamento histórico e do julgamento jurídico. Logo, aprofundar esse debate potencializará uma análise histórica mais sólida e madura. Espera-se atingir este objetivo com a realização do estágio no Institut d'Histoire du Temps Présent, sob a supervisão de Armelle Enders, a partir da frequência ao seminário oferecido por esta historiadora francesa, profundamente conhecedora da História do Brasil e das discussões em tela neste projeto, bem como, a participação em outros seminários que também colaborem para o refinamento teórico da pesquisa, e ainda, por meio do levantamento e leitura da bibliografia acerca deste debate disponível no acervo da Bibliothèque Nationale de France. (AU)

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