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Neuroproteção por aumento da expressão do complexo de histocompatibilidade principal de classe I (MHC i) no sistema nervoso de camundongos SOD1G93A

Processo: 19/16372-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2020
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Biofísica - Biofísica Celular
Pesquisador responsável:Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira
Beneficiário:Ana Laura Midori Rossi Tomiyama
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Neurobiologia   Neuroproteção   Doenças neurodegenerativas   Doença dos neurônios motores   Esclerose amiotrófica lateral   Neurônios motores   Atrofia muscular   Genes classe I do complexo de histocompatibilidade (MHC)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:esclerose lateral amiotrófica | Mhc-I | motoneurônio | Neuroproteção | Neurobiologia

Resumo

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa que acomete progressivamente os neurônios motores, causando progressiva fraqueza e atrofia muscular, levando o paciente a óbito geralmente por parada respiratória. A ELA pode ser classificada em dois principais tipos, que se diferem quanto à etiologia. O tipo familiar possui origem hereditária, enquanto o tipo esporádico representa a grade maioria dos casos (90%), e permanece com sua etiologia desconhecida. Em ambos os tipos os sinais clínicos são consequências de mutações que resultam na degeneração dos motoneurônios. O ambiente neuronal sofre modificações, sendo que os astrócitos de pacientes com ELA apresentam certa toxicidade para os próprios motoneurônios. Também foi observado que a expressão de MHC de classe I (MHC I), molécula com função clássica no sistema imune, mas que também exerce papel no sistema nervoso, diminui. Supõem-se os astrócitos inibem o MHC I, impedindo que este exerça qualquer papel neuroprotetor. Tendo isso em vista, o objetivo do presente estudo é verificar a influência do tratamento com o Interferon beta, uma citocina pró-inflamatória que sabidamente induz ao aumento na expressão do MHC I, na sobrevivência neuronal dos motoneurônios e na reatividade glial em camundongos transgênicos SOD1G93A. Para isso doses diárias (250, 500 e 1000UI) serão administradas, a partir de 70 dias de vida, sendo os animais sacrificados no início do período sintomático da doença (90 dias). Assim, serão coletadas as medulas espinais dos grupos experimentais para análise comparativa por RT-PCR, imunoistoquímica (gliose e preservação sináptica) e coloração de Nissl (sobrevivência neuronal). Adicionalmente, os grupos experimentais passarão por avaliação motora no aparelho Rotarod, durante o período de tratamento.

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