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Avaliação dos potenciais protetivos humoral e celular de vacinas contra diferentes linhagens do SARS-CoV-2

Processo: 19/13552-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Vigência (Início): 01 de novembro de 2019
Situação:Interrompido
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Alessandro dos Santos Farias
Beneficiário:Natália Brunetti Silva
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/14378-7 - Avaliação da resposta imune humoral a diferentes variantes de SARS-CoV-2 em brasileiros vacinados com vacinas monovalentes., BE.EP.DD
Assunto(s):Autoimunidade   Encefalomielite autoimune experimental   Colecalciferol   Mucosa intestinal   Microbioma gastrointestinal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Covid-19 | Imunidade Celular | imunidade humoral | SARS-CoV-2 | Vacinas | variantes de preocupação | Infecção viral

Resumo

O Coronavírus causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2) foi descoberto em dezembro de 2019, em Wuhan, na China e rapidamente se espalhou pelo globo devido a sua capacidade de transmissão antes da manifestação de sintomas, causando a pandemia conhecida como Doença do Coronavírus 2019 (COVID-19). Até 07 de outubro de 2021, o vírus foi capaz de infectar cerca de 236 milhões de indivíduos e causar a morte de 4,8 milhões, sendo o Brasil o terceiro país com maior número de casos e o segundo com maior número de mortes. Sabe-se que o SARS-CoV-2 infecta principalmente o trato respiratório. No entanto, pouco se sabe sobre a resposta imunológica a esse patógeno e quais fatores influenciam na gravidade e evolução da doença. A inexistência comprovada de medicamentos profiláticos e de erradicação direta do novo Coronavírus e a necessidade de contenção da COVID-19 tornaram necessária a criação de vacinas eficazes. A concentração de recursos financeiros globais, bem como o avanço tecnológico e científico da área nas últimas décadas possibilitou que os tempos de desenvolvimento e testagem das vacinas contra o SARS-CoV-2 fossem encurtados de cerca de 10 anos para apenas alguns meses, sendo 318 vacinas desenvolvidas até o momento. Estudos anteriores visando o combate às epidemias zoonóticas, como as causadas pelos Coronavírus SARS-CoV e MERS-CoV, possibilitaram a identificação do alvo antigênico, a proteína viral de superfície Spike, especificamente seu domínio de ligação ao receptor (RBD). Trata-se de uma região altamente variável e que pode sofrer mutações devido à pressão seletiva mediada pelos anticorpos, podendo podem afetar a infectividade, a carga viral e a transmissibilidade do vírus. O surgimento de variantes do SARS-CoV-2 com mutações no domínio RBD é uma preocupação para a comunidade científica em relação ao controle da pandemia, uma vez que pode vir a comprometer a resposta imune humoral, via neutralização de anticorpos e o sucesso dos programas de vacinação pelo mundo. Apesar de terem se mostrado eficazes no combate à COVID-19 e diminuírem o número de casos graves, pouco se sabe sobre o potencial protetivo humoral e celular dessas vacinas aplicadas em relação ao vírus e suas linhagens variantes. Em um estudo publicado em uma revista de seletiva política editorial, nosso grupo de pesquisa em colaboração com demais pesquisadores, observou que a linhagem P.1 do novo Coronavírus é capaz de escapar da neutralização de anticorpos de pacientes convalescentes e de indivíduos imunizados previamente com a CoronaVac e que essa capacidade de neutralização é seis vezes menor quando comparada a linhagem original do SARS-CoV-2. Acredita-se que as respostas celulares mediadas por linfócitos T CD4+ e CD8+ desempenham um papel importante na modulação da gravidade da doença. Desse modo, é essencial que a resposta imune antígeno-específica não seja comprometida pelas mutações originadas nas linhagens variantes de SARS-CoV-2, garantindo a eficácia dos programas de imunização. Diante do exposto, é nosso objetivo avaliar o potencial de neutralização dos anticorpos gerados pelas vacinas contra as diferentes linhagens de SARS-CoV-2 circulantes no Brasil e demais aspectos da resposta imune humoral. Assim como, a geração de células de memória e a reatividade dos linfócitos T antígenos-específicos. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
BRUNETTI, NATALIA S.; DAVANZO, GUSTAVO G.; DE MORAES, DIOGO; FERRARI, ALLAN J. R.; SOUZA, GABRIELA F.; MURARO, STEFANIE PRIMON; KNITTEL, THIAGO L.; BOLDRINI, VINICIUS O.; MONTEIRO, LAUAR B.; VIRGILIO-DA-SILVA, JOO VICTOR; et al. SARS-CoV-2 uses CD4 to infect T helper lymphocytes. eLIFE, v. 12, p. 26-pg., . (20/04558-0, 15/15626-8, 19/06459-1, 19/04726-2, 19/16116-4, 19/05155-9, 19/13552-8, 16/18031-8, 19/00098-7, 20/04583-4, 16/00194-8, 21/08354-2, 19/17007-4, 19/22398-2, 17/01184-9, 19/14465-1, 20/04579-7, 13/08293-7, 18/14933-2, 17/23920-9, 19/06372-3, 16/24163-4, 16/23328-0, 20/04919-2, 20/04746-0)

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