Bolsa 18/25967-5 - Neurologia, Neurodesenvolvimento - BV FAPESP
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Investigação dos efeitos da citocina IL-17a sobre células neurais humanas e no transtorno do espectro autista

Processo: 18/25967-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2019
Data de Término da vigência: 06 de dezembro de 2020
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
Pesquisador responsável:Andréa Laurato Sertié
Beneficiário:Ana Karolyne Santos Gomes
Instituição Sede: Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE). Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Neurologia   Neurodesenvolvimento   Imunidade materno-adquirida   Transtorno do espectro autista   Células-tronco pluripotentes induzidas   Interleucina-17
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ativação Imune Materna | células neuroprogenitoras | células-tronco pluripotentes induzidas | Interleucina IL-17a | neurodesenvolvimento | Transtorno do Espectro Autista | Neurologia

Resumo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma patologia que acomete o neurodesenvolvimento caracterizada pelo déficit na comunicação e interação social, e por comportamento estereotipado e repetitivo. Sua etiologia ainda não é completamente entendida na maioria dos casos, porém é amplamente associada a um quadro genético e ambiental heterogêneo. Entre os fatores de risco ambientais, doenças infecciosas da mãe durante a gravidez levando a uma condição chamada de Ativação Imune Materna (do inglês, Maternal Immune Activation, MIA) tem sido apontada como um fator de risco ao TEA na prole. Ainda, tem sido sugerido que MIA associada à uma genética de predisposição ao TEA podem agir juntas conferindo maior risco de desenvolvimento do transtorno. Estudos recentes em modelos animais da MIA sugerem que a interleucina 17a (IL-17a) materna desempenha papel fundamental na etiologia de alterações da citoarquitetura cerebral e do comportamento associado ao TEA na prole. Contudo, os mecanismos celulares e moleculares pelos quais a IL-17a atua para causar esses fenótipos são ainda pouco compreendidos. Este projeto tem como objetivos verificar se a IL-17a atua sobre a proliferação e a diferenciação de células neurais humanas, quais são as vias de sinalização intracelular que são ativadas por IL-17a que estão relacionadas com esses fenótipos celulares, e se o aumento de IL-17a associado a um background genético de risco para o TEA podem agir juntos para "amplificar" alterações em células neurais humanas. Para isso, utilizaremos como modelo experimental células neuroprogenitoras (NPCs) derivadas de células-tronco pluripotentes induzidas de pacientes com TEA e indivíduos controles, as quais serão tratadas com veículo ou com IL-17a em concentrações e tempos diversos. Realizaremos medida da proliferação das NPCs e da sua diferenciação para neurônios, astrócitos e oligodendrócitos. Analisaremos a expressão gênica e proteica de componentes das vias clássicas de sinalização intracelular que são ativadas por IL-17a, assim como de componentes da via mTORC1, cuja desregulação já foi fortemente associada tanto à MIA como ao TEA. (AU)

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