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A vida na beira do rio: percepções quilombolas sobre os ciclos das águas e suas transformações no tempo

Processo: 19/10919-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 27 de julho de 2019
Vigência (Término): 24 de janeiro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia das Populações Afro-brasileiras
Pesquisador responsável:Felipe Ferreira Vander Velden
Beneficiário:Izadora Pereira Acypreste
Supervisor: Mark Harris
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Local de pesquisa: University of St Andrews, Escócia  
Vinculado à bolsa:16/07212-1 - Pés de fruta, pés de planta e pés de árvore: uma etnografia do cotidiano nas comunidades negras rurais do sertão norte mineiro, BP.DR
Assunto(s):Rio São Francisco   Paisagem   Tempo   Quilombolas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:paisagem | quilombolas | Rio São Francisco | Tempo | Natureza e Cultura

Resumo

Este projeto tem como intuito propor a realização de um estágio de pesquisa no exterior durante o período de seis meses (julho de 2019 a janeiro de 2020) no Departamento de Antropologia Social da Universidade de St. Andrews, no Reino Unido. O objetivo é desenvolver, sob a orientação do professor Mark Harris, atividades relacionadas à minha pesquisa de doutorado em andamento junto à quilombolas que vivem na margem esquerda do rio São Francisco, no município de Januária, na região Norte do Estado de Minas Gerais. Pretendo discutir especificamente parte do material etnográfico que se refere ao modo de vida ribeirinho - foco principal de investigação do supervisor - levando questões advindas do contexto sanfranciscano para colocar em diálogo com o contexto amazônico e buscando subsídios para compreender as interconexões entre rio, pessoas, animais, plantas e as transformações causadas pelas mudanças do tempo. A partir dos dados etnográficos, especialmente daqueles que apresentam como a vida das pessoas é capturada e constantemente adaptada pelos ritmos da água, a proposta é avançar na literatura antropológica e nas reflexões sobre o tema durante o período de estágio no exterior. Nesse sentido, a realização da BEPE em St. Andrews pode contribuir para o aprofundamento das reflexões sobre a vida na beira do rio, especialmente pela aproximação com as discussões elaboradas pelo supervisor, que têm refletido a respeito do papel dos rios da Amazônia enquanto agentes que moldam as vidas dos coletivos que vivem ao longo dos seus cursos.

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