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Promoção da sialilação terminal das cadeias de glicanos N-ligadas de gonadotrofina coriônica equina recombinante (reCG) através da expressão exógena da proteína ST6GAL1 (ST6 beta-galactosídeo alfa-2,6-sialiltransferase)

Processo: 19/07908-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2019
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2019
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Marcos Angelo Almeida Demasi
Beneficiário:Vitor Prado Colantoni
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Reprodução animal   Biotecnologia   Gonadotrofina coriônica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atividade biológica de reCG | Co-expressão de cDNA de ST6GAL1 e reCG | gene ST6GAL1 | glicosilação e sialilação | Gonadotrofina Coriônica equina recombiante (reCG) | Biotecnologia

Resumo

A Gonadotrofina coriônica equina (eCG) é um hormônio glicoproteico sintetizado por células da placenta durante o início da gestação de éguas. Uma importante ação biológica deste hormônio consiste em promover a indução da ovulação em alguns mamíferos devido à sua similaridade molecular com o hormônio luteinizante (LH). Devido à essa propriedade biológica, este hormônio é muito utilizado na Pecuária, nos processos de reprodução bovina. Atualmente, o eCG é obtido através de purificação a partir do sangue extraído de éguas prenhas. Este método apresenta pouca eficiência e reprodutibilidade, além de levantar questões éticas. Evidencia-se, portanto, a necessidade de produção desse hormônio in vitro, o que representaria um método produtivo mais controlado e em larga escala. O eCG recombinante (reCG) desenvolvido em nosso laboratório teve sua produção estabelecida em células da linhagem CHO-DG44 (células de ovário de hamster chinês) cultivadas em suspensão, em condições de boas práticas (cGMP). Em ensaios para avaliação da atividade biológica deste hormônio recombinante in vivo, foi observada menor potência para este recombinante, em relação ao eCG natural. Acredita-se que a principal razão para essa diferença seja devido a diferenças no perfil de glicosilação, particularmente a sialilação terminal, o que pode alterar, significativamente, a farmacocinética da molécula. Em células CHO-DG44, a enzima ST6GAL1 (ST6 beta-galactosídeo alfa-2,6-sialiltransferase), responsável pela ligação alfa-2,6 entre uma molécula de ácido siálico N-acetilneuramínico (Neu5Ac) e a galactose, presente na extremidade da cadeia de oligossacarídeos N-ligados, não é expressa. Este trabalho propõe a transdução do minigene recombinante ST6GAL1, e, desta forma, promover a expressão da enzima ST6GAL1, em células CHO-DG44 produtoras de reCG com o intuito de se obter um perfil de glicosilação de reCG com atividade biológica in vivo e potência similar àquela do eCG natural.

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