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Memória operária e patrimônio: caminhos para atribuição de valor nos anos 2000

Processo: 18/26700-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de junho de 2019
Vigência (Término): 31 de julho de 2021
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Flávia Brito Do Nascimento
Beneficiário:Yasmin Darviche
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Patrimônio cultural   Identidade social   Grupos sociais   Memória   Trabalho   Trabalhador rural
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Identidade | memória | patrimônio | trabalho | Patrimônio cultural

Resumo

A pesquisa se propõe a refletir sobre o lugar da memória e identidade ligadas ao trabalho e ao trabalhador no campo do patrimônio cultural nos anos 2000. Para tanto, estabelece como objeto a atuação dos órgãos de patrimônio em todos seus níveis, Unesco, Iphan, Condephaat e Conpresp, a partir da reflexão sobre quatro estudos de caso: a Vila de Paranapiacaba, o Estádio da Vila Euclides, a Fábrica e Vila Brasital, e a Fábrica da Companhia Nitro Química Brasileira, todos tombados ou em estudo de tombamento nos anos 2000. Buscaremos refletir a partir de três aspectos: das narrativas construídas sobre sua história; da representação destes exemplares para os sujeitos sociais envolvidos; e da atribuição de valor no reconhecimento oficial. Os anos 2000 são um momento marcado por uma revisão conceitual sobre o patrimônio, em que se busca incorporar territórios, práticas e grupos sociais representativos da pluralidade cultural brasileira. Entretanto, uma análise crítica acerca da atuação destes órgãos neste período indica que ainda há muitos desafios a serem superados, como, por exemplo, a valoração de exemplares em territórios periféricos, e a identidade e memória de grupos sociais não hegemônicos, como os trabalhadores. Dessa forma, entenderemos o tombamento e os seus instrumentos de gestão como agentes na propagação de um discurso, capazes de construir uma visão sobre quais valores são passíveis a serem considerados patrimônio. A questão central da pesquisa é problematizar em que medida a ampliação conceitual sobre o patrimônio se refletiu em um reconhecimento mais abrangente, questionando os caminhos percorridos na atribuição de valor ao universo do trabalho por parte das políticas de patrimônio da atualidade. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
DARVICHE, Yasmin. O trabalho em memória: ausências e resistências nas políticas do patrimônio cultural em São Paulo. 2022. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/SBI) São Paulo.

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