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Organização, resistência e pertencimento de classe nos assentamentos rurais do Pontal do Paranapanema-SP

Processo: 18/16840-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de maio de 2019
Vigência (Término): 30 de setembro de 2022
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Antonio Thomaz Júnior
Beneficiário:Sidney Cássio Todescato Leal
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:12/23959-9 - Mapeamento e análise do território do agrohidronegócio canavieiro no Pontal do Paranapanema - São Paulo - Brasil: relações de trabalho, conflitos e formas de uso da terra e da água, e a saúde ambiental, AP.BIOEN.TEM
Assunto(s):Assentamento rural   Camponeses   Agrohidronegócio   Cana-de-açúcar   Resistência   Produção de alimentos   Pontal do Paranapanema (SP)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Assentamentos rurais | Campesinato | classe trabalhadora | Organização | produção de alimentos | Resistência | Geografia do Trabalho

Resumo

A população rural assentada no Pontal do Paranapanema, oriunda da luta pela terra, vem demonstrando capacidade de organização em torno da produção de alimentos, em contraposição aos interesses político-estratégico-econômicos do Agrohidronegócio canavieiro. Os assentamentos rurais, enquanto terra de trabalho, vêm cumprindo papel importante na geração de renda, na produção de alimentos diversos, na dinamização dos mercados locais e, com isso, evidenciando a soberania alimentar e sua importância estratégica para a sociedade, em contraposição à monocultura da cana-de-açúcar. Apesar dessa capacidade de contraposição estar imersa nas contradições dos processos de trabalho e de produção hegemonizados pelo capital agroindustrial canavieiro, os camponeses/assentados realizam a disputa de classe, (re)produzem experiências de luta e resistência vinculadas aos grupos de produção coletiva, associações e cooperativas, na vida cotidiana no assentamento, na família, no trabalho da/na terra, junto às comunidades rurais e urbanas, próximas, bem como quando se assalariam para garantir a manutenção da família no lote. Assim, temos como objetivo apreender experiências de classe dos camponeses que participam das organizações que produzem e comercializam alimentos nos assentamentos rurais do Pontal do Paranapanema, tendo em vista a amplitude e dimensão dos conflitos com os quais esses sujeitos se defrontam para a sua manutenção/permanência na terra diante da dinâmica territorial destrutiva do Agrohidronegócio canavieiro, para tanto, utilizaremos, primordialmente, técnicas de metodologia qualitativa. (AU)

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