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O desafio de traçar políticas de conservação em uma vegetação naturalmente heterogênea: a flora da Cadeia do Espinhaço em um cenário de mudanças climáticas

Processo: 18/24601-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de maio de 2019
Vigência (Término): 01 de janeiro de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica
Pesquisador responsável:José Rubens Pirani
Beneficiário:Raquel Cruz Pizzardo
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):19/18627-6 - Combinando avaliação de risco e singularidade evolutiva na conservação de Chamaecrista ser. Coriaceae (Fabaceae) da Cadeia do Espinhaço, BE.EP.IC
Assunto(s):Conservação da biodiversidade   Degradação ambiental   Mudança climática   Nicho   Monitoramento ambiental   Indicadores ambientais   Modelagem ambiental
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:campo rupestre | espécies guarda-chuva | Espécies Indicadoras | Modelagem | nicho | Sistemática Vegetal

Resumo

Uma das questões mais desafiadoras para a conservação da biodiversidade é a de designar áreas de preservação eficientes frente não só às crescentes pressões antrópicas mas ante as mudanças climáticas esperadas para as próximas décadas. Por causa da fina relação dos organismos com o ambiente físico, áreas de elevada riqueza de espécies e nível de endemismo são particularmente sensíveis às mudanças climáticas e a degradação ambiental causada por atividades humanas. Nesse contexto, a Cadeia do Espinhaço, no leste do Brasil, caracterizada por hospedar cerca de 15% da flora vascular do país em apenas 0,78% do seu território, é considerada uma área de grande importância para conservação. Por conta da fina relação entre a vegetação e as variáveis ambientais presentes nesse ecossistema, busca-se com esse projeto analisar dados de distribuição de doze espécies de plantas indicadoras de regiões diferentes da Cadeia do Espinhaço, de modo a investigar: 1) se essas linhagens ocupam o mesmo nicho, 2) o contraste das variáveis ambientais determinantes na formação da flora nos setores norte e sul da cadeia, 3) se as mudanças climáticas vão afetar essas espécies da mesma maneira e 4) se a natural heterogeneidade desses ambientes demandará políticas de conservação específicas para serem eficientes em um futuro de mudanças climáticas. Para responder essas questões, utilizaremos dados de distribuição e ferramentas de modelagem de nicho (MaxEnt e BioMod) para identificar variáveis ambientais relevantes na distribuição das espécies indicadoras selecionadas. Estas serão tratadas como espécies "guarda-chuva" para conservação, e testaremos a eficácia das atuais unidades de conservação em preservar essa biodiversidade em cenários previstos para o futuro em condições de mudanças climáticas.

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