Pesquisa e Inovação: Desenvolvimento de hardware e aplicativo mobile para otimizar o sistema de mobilidade urbana em cidades do Estado de São Paulo
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Desenvolvimento de hardware e aplicativo mobile para otimizar o sistema de mobilidade urbana em cidades do Estado de São Paulo

Processo: 19/03178-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2019
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2019
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia de Transportes - Veículos e Equipamentos de Controle
Pesquisador responsável:Fábien Giovanni de Oliveira
Beneficiário:Fábien Giovanni de Oliveira
Empresa:Milênio Bus Ltda
CNAE: Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal e em região metropolitana
Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, intermunicipal, interestadual e internacional
Vinculado ao auxílio:17/15964-6 - Desenvolvimento de hardware e aplicativo mobile para otimizar o sistema de mobilidade urbana em cidades do estado de São Paulo, AP.PIPE
Assunto(s):Internet das coisas   Hardware   Big data   Tecnologias mobile   Aplicativos móveis   Mobilidade urbana   Cidades inteligentes   Transporte público   São Paulo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:big data | Cidades Inteligentes | Hardware para ônibus | Internet of Things (IoT) | mobilidade urbana | Pagamento Digital | Internet of Things (IoT)

Resumo

Um estudo apresentado no ano de 2014, pela Associação Nacional dos Transportes (ANTP), apontou que em cidades com mais de 60 mil habitantes os moradores gastam cerca de 22,4 bilhões de horas apenas no deslocamento, isso representa 49% do tempo consumido com a mobilidade. Conforme a pesquisa, 29% das viagens são feitas utilizando o transporte público, sendo que o transporte coletivo é responsável por percorrer 57,2% das distâncias nas viagens habituais. Com o acesso maior às tecnologias, explorar produtos relacionados a sensores, internet 3G, aplicativos mobiles, hardware e smartphones pode ser uma solução para que cidades consigam proporcionar mais eficiência nos meios de transportes e gerar mais qualidade de vida aos seus moradores. Outra justificativa que configura a submissão do projeto é que em março de 2017, após um processo de inovação aberta (Hackathon) na empresa EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo), esse projeto foi escolhido pela empresa como potencial no setor, o que garantiu o convite para fazer parte da incubadora de projetos relacionados a mobilidade urbana da EMTU. Dessa tem-se como objetivo potencializar o desenvolvimento de um protótipo de hardware associado a um aplicativo mobile, que integra com 5 grandes áreas: mobilidade urbana, Internet of Things (IoT), big data, inteligência artificial e smart cities. Com a integração de tais áreas e aperfeiçoamento do protótipo espera-se trazer inovação no segmento de transporte público e proporcionar no usuário final: conforto, qualidade e segurança no uso veículo escolhido, além de informações seguras e precisas que lhe ajudam nas diferentes tomadas de decisões. A metodologia que será trabalhada para o sucesso do desenvolvimento do protótipo é a relação direta entre uma companhia do setor de transportes públicos, nesse caso a empresa é a EMTU, onde o projeto já está incubado. Já existe uma primeira versão do protótipo (desenvolvido em 36 horas), e que foi responsável pela seleção do projeto pela EMTU, todavia busca-se melhorar o produto e efetuar testes em uma linha de ônibus, em seguida em uma região e posteriormente ampliar para cidades. Caso nosso projeto venha a ser contemplado com o PIPE esperamos construir o protótipo próximo ao do que será instalado no transporte público, e testá-lo antes de iniciar o processo de produção em grande escala. Com nosso projeto esperamos colaborar para a qualidade de vida das pessoas nas cidades, além disso gerar mais inovação tecnológica com a mobilidade urbana do Estado de São Paulo. Segundo Ashton (2009), Internet of Things serve para designar processos que envolvam objetos conectados em rede e que produzam e/ou processam informações em tempo real e de forma autônoma, em nosso projeto a ligação entre o hardware e o celular do usuário configura esse ponto. Já o termo "big data" refere-se ao conjunto de dados (dataset) cujo tamanho está além da habilidade de ferramentas típicas de banco de dados em capturar, gerenciar e analisar (Manyika 2011), dessa maneira o sensor no hardware associado ao celular do usuário gerará dados úteis a empresa. A inteligência artificial conforme Kosko (1992) é um ramo da Ciência da Computação que se propõem a elaborar dispositivos que simulem a capacidade humana de raciocinar, perceber, tomar decisões e resolver problemas, enfim, a capacidade de ser inteligente. Smart Cities refere-se a sistemas de pessoas interagindo e usando energia, materiais, serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida. O conceito também é visto por alguns autores como algo associado à atração de capital humano (Glaeser e Berry 2006), ou mesmo a combinação deste aspecto com a qualidade de vida (Shapiro 2006) na tentativa de explicar o rápido crescimento de cidades que abrigam pessoas altamente capacitadas. (AU)

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